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Aldenor Ferreira*
O estado de Roraima é o máximo bolsonarista do Brasil. Na última eleição presidencial, o capitão terrorista obteve 76,08% dos votos válidos. Com isso, o estado venceu fortes concorrentes como Acre, Paraná e Santa Catarina, que também são redutos. do direito nacional.
No entanto, é fundamental dizer que essa ampla para Bolsonaro vem com uma verdade inconveniente, afinal, bolsonarismo é sinônimo de crime. Nesse sentido, em Roraima, a lógica foi seguida. Sendo o mais alto estado bolsonarista do Brasil, é certo que o lugar, que já foi um território totalmente indígena – como o nosso país como um todo – sediou o genocídio desses povos.
Perseguições, invasões de terras e assassinatos de povos indígenas no estado são de longa data e recorrentes. Atualmente, os diretamente afetados são os Yanomami, mas todos os outros grupos étnicos, em algum momento, já sofreram alguma forma de perseguição.
Em geral, o governo de Roraima odeia as populações indígenas, exceto, é claro, as mais brandas e raras.
I que em 2005, foi demarcada a reserva indígena Raposa Serra do Sol, localizada na região nordeste do estado. Foi um momento histórico para as equipes étnicas que ali vivem, juntando-se aos Wapishana, Patamona, Makuxis, Taurepangs e Ingarikós.
No entanto, quando parecia que aqueles outros, apesar de tudo, estariam soltos para viver à sua maneira naquelas terras, o senador de Roraima Augusto Affonso Botelho Neto recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) com uma petição contrária à demarcação. foi o julgamento dessa petição que tornou o caso famoso, com a decisão do STF pela continuidade da delimitação das Terras Indígenas (TI) em 2008/2009.
Também é vital que este não tenha sido um caso controverso, complexo e de grande repercussão. De fato, foram os interesses do governo de Roraima e, fundamentalmente, dos arrozeiros que ocuparam ilegalmente essas terras, o que tornou o caso um sucesso midiático. com o STF cumprindo a Constituição Federal e dando uma vitória histórica às equipes étnicas que habitam a região.
Caro leitor, raramente é muito impressionante que a ação do STF tenha sido feita por meio de um senador da República?Se a decisão do tribunal tivesse sido favorável a esse pedido, o direito ancestral dos índios Raposa a outros povos de viverem em paz naquelas terras teria desaparecido.
Nesse contexto, é inesperado que o atual governador de Roraima, um bolsonarista com mapa, se comporte de forma inerte, para dizer o mínimo, diante do genocídio Yanomami. Assim como é inesperado que o Presidente da República e seus colaboradores também tenham agido da mesma forma.
No caso do capitão terrorista, ele próprio foi ao domínio de mineração ilegal de terras Yanomami e, de acordo com o cartão corporativo, revelado através do decreto presidencial que acabou com seu sigilo, comprou almoço para muitas outras pessoas no dia da morte. É para a capital Boa Vista. Muito provavelmente, nenhum nativo se beneficiou da irrigação frouxa.
Ou seja, Roraima, em termos proporcionais, é o estado com a maior população indígena do país. Segundo dados da Funai 2018, existem pelo menos 11 etnias: Makuxi, Wapixana, Jaricuna, Taulipáng, Ingarikó, Waimiri Atroari, Mawayána, Yanomámi, Wai-Wai, Karafawyana e Katuena.
De fato, para 76,08% da população deste estado, isso não importa. Todos esses eleitores estavam cientes do pensamento de Bolsonaro sobre a mineração e os povos indígenas. Ele nunca escondeu sua posição de ninguém sobre esse fator e eles o apoiaram maciçamente. Por isso reitero: diante do genocídio dos Yanomami, a lógica prevaleceu em Roraima.
Em um Estado bolsonarista, um resultado final favorável aos Yanomami seria ontologicamente impossível, afinal, ser bolsonarista é ser defensor da morte, do etnocídio, do epistemicida e do genocídio de qualquer etnia, independentemente da região do país.
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