O fornecido pela empresa Starlink, de Elon Musk, foi vendido para equipes on-line de garimpeiros ilegais que trabalham em terras indígenas Yanomami em Roraima, de acordo com a revista Carta Capital.
Mesmo em áreas remotas, como esta região, o sinal da Starlink está correto porque é um satélite.
Saiba Mais:
No WhatsApp, a antena Starlink é vendida por até R$ 9. 500, o que representa cerca de 4 vezes o valor cobrado no site da empresa. O pagamento mensal também é maior que o geral e custa R$ 2. 500, dez vezes mais do que o plano básico da empresa. .
No Brasil, não há fiscalização do uso da internet com atividades ilícitas na Amazônia. No entanto, a revenda da Starlink é contra as regras da empresa, mas não implica uma penalidade para os infratores.
Os mesmos usuários do WhatsApp que estão oferecendo o Starlink também vendem ouro e cassiterita extraídos ilegalmente. O portal Brasil de Fato entrou em contato com o representante legal da Starlink, Vitor Urner, para saber se a empresa restringirá a venda de suas antenas a mineradoras ilegais.
Ele respondeu que não era legal exercer cargos públicos e que não havia números de telefone para vereadores. No entanto, a Carta Capital alega que localizou os anúncios da Viasat.
Mineradoras ilegais vendem antenas Starlink desde novembro de 2022, e o produto chegou há duas semanas. No dia 31 de janeiro, um ramal foi instalado em um dos espaços mais afetados pela mineração, um ginásio na região de Surucucu.
A expansão das velocidades tem ajudado a aumentar a produtividade do negócio, sem contar que as redes sociais contam com serviços, como transporte para espaços de mineração ilegal e venda de mercúrio.
Com do Brasil de Fato
Imagem em destaque: Mike Mareen/Shutterstock
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Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, mais recentemente, editor-chefe do Olhar Digital.
Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em ciências sociais pela PUC-SP, especializado em redes sociais e tecnologia.