Planos federais de fechamento do espaço aéreo de Yanomami: “Intensificar as prisões”

O espaço aéreo da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, será fechado no dia 6 de abril e não mais no dia 6 de maio, como foi anunciado pela FAB (Força Aérea Brasileira). Segundo a Agência Brasil, a resolução foi tomada em assembleia. entre os ministérios da Justiça e da Segurança Pública e Defesa, nesta quinta-feira (23).

“É para desestimular o fator mineração. Obviamente, nos últimos dias, houve um, dois voos no máximo. Então, vamos dar esse prazo para, a partir de 6 de abril, fechar completamente”, disse o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, estimou que houve alívio significativo na mineração ilegal na região, com praticamente zero roubo direcionado por meio de mecanismos de busca, em alguns casos.

“Como ainda há dois ou três espaços onde outras pessoas insistem [em ficar], nesta nova fase, a sala vai ser fechada, em termos de tráfego aéreo. E agora, na próxima semana, vamos acentuar as prisões de outras pessoas que infelizmente violam a lei e exploram o território Yanomami”, disse.

Além disso, os ministros anunciaram que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizará uma espécie de censo no território Yanomami para identificar e coletar dados.

A malária, uma doença através de um parasita que infecta um mosquito e, através de sua picada, os seres humanos, continua a crescer no território Yanomami. São tantos os casos que dos 123. 151 casos de malária registrados no Brasil no ano passado, 11. 530 eram indígenas.

O parasita é tão competitivo que se instala no fígado do corpo humano e lá se reproduz e dá origem aos glóbulos vermelhos que fazem parte do sangue humano.

No entanto, não são apenas os povos indígenas que são afetados. Mineradores ilegais na região também são afetados. Para se ter uma ideia, pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) conheceram no ano passado pontos que podem aumentar a ameaça da malária. entre os garimpeiros. Segundo os pesquisadores, o domínio avaliado tem taxas de infecção por malária no Brasil desde o final da década de 1980.

A mineração ilegal em terras indígenas na Amazônia Legal ultrapassou 1. 217% nos últimos 35 anos. De 1985 a 2020, o domínio afetado pela atividade de mineração aumentou de 7,45 quilômetros (km²) para 102,16 km².

De acordo com o site InfoAmazonia, o desmatamento causado pela mineração e lagoas de resíduos deixadas pelas atividades estão modificando o ecossistema das regiões, favorecendo o aumento da população de mosquitos. Além disso, os próprios pesquisadores acabam contaminados, contribuindo para a disseminação e disseminação da doença.

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