24/02/2023 18:31, atualizado em 24/02/2023 18:53
O caso de um ex-policial do Exército em Brasília que se passava por primeiro-ministro nas redes sociais foi interrompido este ano em um tribunal na capital da República. Em abril de 2021, o ex-cadete Anthony Couto foi afastado de seu cargo pela Federação A Polícia Militar Distrital (PMDF), até o momento, está usando a influência do uniforme para vender recomendações aos concorrentes que pretendem ingressar no quadro de segurança pública.
Anthony foi colocado em licença “por razões disciplinares” depois que uma taxa de violência doméstica surgiu contra ele em 2020. Em 22 de setembro daquele ano, o tribunal concedeu medidas protetivas à ex-namorada de Couto, que alegou ter agredido por meio dele.
Ainda em 2020, o primeiro-ministro instituiu um procedimento de Autorização Administrativa de Escola (PALE) contra Anthony pela alegada prática de violência doméstica contra a ex-companheira. Em 9 de abril de 2021, a licença do mais jovem primeiro-ministro foi publicada no Diário Oficial. do Distrito Federal (DODF) “porque considerava que não poderia permanecer nas fileiras da corporação”. No portal de transparência do GDF, Anthony aparece na pergunta “Registro de Remoção”.
Desde então, mostrou o PMDF no relatório, ele não faz mais parte do quadro de funcionários da instituição. Apesar disso, no Instagram, Couto colabora mantendo fotos em que aparece de uniforme e diz que ministra cursos para a carreira policial.
Ver:
Anthony Couto apresenta seu currículo em seu perfil no InstagramReprodução/Instagram
Em sua foto de perfil, ele usa um uniforme da PMReproduction/Instagram.
Excadete fala sobre concursos na rede socialReprodução/Instagram
Removido do PMDF em 2021Reprodução/Instagram
Mesmo assim, ele continua atuando como policial para seus seguidoresReprodução/Instagram.
Caso encerrado em tribunalReprodução/Instagram
Para quem entrar em contato com ele por meio do telefone que aparece em seu perfil no Instagram, o ex-policial envia vídeos, fotos e PDFs com dados dos cursos que vende. Em um desses documentos, Couto é apresentado como PMDF do 3º ano. Cadete, “com 14 aprovações em concursos públicos”.
Há cursos de quatro meses, que custam R$ 1. 400, e um pacote de seis meses, que custa R$ 2. 000.
Verificar:
Anthony afirma ser um cadete da PMDF de um ano de idade.
Existem cursos que duram 4 meses.
Outro curso tem duração de seis mesesReprodução
No dia 21 de dezembro de 2022, a PMDF enviou um ofício ao Delegado Geral da Polícia Civil do DF (PCDF), Robson Cândido, informando que Antônio Couto deu a impressão em um vídeo posando de PM oficial, mesmo após ser demitido das fileiras da empresa. O documento, assinado por meio do capitão Murillo Leal Leite Neas, do Departamento de Controle e Correção da PM, indica que o ex-cadete “está em condição civil” e que caberia ao PCDF investigar possíveis práticas criminosas.
A polícia do exército ainda registra na carta que Anthony se identifica no Instagram como um policial do exército. policial “mentir para os de cursos preparatórios para concursos”.
Por outro lado, a PMDF lembra que “há precedente judicial no sentido de entender que o uso fraudulento do serviço policial não constitui o crime previsto no art. 307 CP”. Como se entende, o crime de falsificação de identidade, caso ocorra, significa que alguém terá que se impor a outra pessoa, de forma honrosa e que leva a vítima mediadora a pensar que o usuário está iuserizando outra pessoa”, diz a carta enviada ao PCDF. .
Em 29 de dezembro do ano passado, a Polícia Civil emitiu um boletim de ocorrência para investigar o suposto crime de falsificação de identidade de Antônio. No mesmo dia, o ex-cadete foi ao Núcleo Bandeirante e apresentou sua versão dos fatos.
Quando questionado sobre os vídeos que alegavam ser um policial do Exército, que estão ligados ao incidente, Anthony disse ao governo que as gravações datariam de janeiro de 2021, quando ele ainda estava na equipe da PMDF, e que ele nunca jogou. Os atos ilícitos descritos no dispositivo. Ele se recusou a concorrer a primeiro-ministro depois de deixar a sociedade.
Após a investigação, a Polícia Civil estabeleceu uma condição detalhada de ocorrência (TCO) por se tratar de um crime de com menor potencial ofensivo. Em janeiro deste ano, o prazo foi encaminhado aos tribunais, sem ônus.
Já no último dia 14, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) lutou pela apreensão do histórico atualizado de Antônio. O promotor Diógenes Antero Lourenço disse que o ex-cadete usa uniforme da PMDF em sua foto de perfil. Instagram e acrescentou que, face a isso e aos dados constantes dos autos, “está credenciada a materialidade e paternidade do crime flagrante do artigo 46. º da LCP”, ou seja, “usar publicamente um uniforme ou insígnia para um ato público”. para servir como se ele não se exercitasse”. O procedimento ainda está em andamento na Justiça do Distrito Federal.
Contactado via Metropoles, António Couto disse que não se posicionaria sobre o fator e apenas disse que se tratava de “perseguição”.
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