25/02/2023 16:45, atualizado em 25/02/2023 16:45
A tragédia que matou mais de 50 pessoas no último fim de semana no litoral norte de São Paulo destacou a importância de uma fórmula de precaução inteligente para populações expostas a condições climáticas extremas. O governo brasileiro tem procedimentos para alertar os cidadãos sobre os perigos de tempestades, inundações e deslizamentos de terra, no entanto, seu escopo ainda é muito limitado, em parte porque depende do interesse de cada um na informação.
Após o desastre de São Paulo, a Defesa Civil do estado informou ter enviado alertas por SMS na sexta-feira antes do Carnaval (17/02), antes da chuva, para os celulares de outras 34 mil pessoas no litoral. As cidades que foram atingidas por fortes chuvas, no entanto, têm uma população de 288. 000 habitantes. Assim, apenas 11,8% dos cidadãos foram informados.
E a cautela enviada foi silenciosa e não previu a violência da tempestade. Mensagens enviadas entre os dias 17 e 19 de fevereiro falavam de até 250 milímetros de chuva acumulada. Quando choveu, no entanto, foram registrados 680 milímetros e as consequências foram deslizamentos de terra que não foram discutidos nas mensagens.
Diante das consequências da tragédia, São Paulo e o governo federal conversam sobre o sistema de alerta. No entanto, para acessá-lo, os cidadãos ainda precisam se cadastrar no serviço (que é gratuito), assim como os 34 mil paulistas que ganharam mensagens de texto.
Fábio Vieira/Metrópole
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Cada estado brasileiro e o Distrito Federal têm sua própria Defesa Civil, culpada de enviar alertas à população, mas o procedimento para se cadastrar no serviço é o mesmo do país:
É obrigatório o envio de uma mensagem SMS (gratuita) para o número 40199. No texto da mensagem, o usuário deve inserir os dígitos de seu código postal.
Não há limites de CEP que cada usuário de fórmula possa registrar. Portanto, é imaginável solicitar o serviço de alerta para a região onde o usuário mora, trabalha e as localidades para as quais ele passará ou o endereço para chegar.
Caso o utilizador pretenda cancelar um dos registos, por exemplo, após as férias, basta enviar uma mensagem com a palavra “sair” para o mesmo número, acompanhada do código postal que pretende anular. Se o usuário enviar a palavra “sair” sem qualquer código postal, o serviço será desativado para todos os códigos postais registrados no passado.
Para além do SMS, é imaginável que os cidadãos subscrevam o serviço de alerta da Proteção Civil através da aplicação WhatsApp – lembrando que o acesso à Internet é necessário para obter mensagens desta forma.
Para se cadastrar nessa opção, é preciso ter o WhatsApp baixado e ativado no seu celular, além de se cadastrar com o número de cobertura civil nacional: (61) 2034 4611.
Também é possível se cadastrar por meio desse link, que leva diretamente à troca verbal com o robô que solicitará o cadastro do código postal, além de oferecer outras opções de serviço.
A desta reportagem registrou um CEP em Brasília na última sexta-feira (24/2) para verificar o serviço e ganhou temporariamente o primeiro alerta, veja:
Cada Proteção Civil destaca a página com alertas meteorológicos e de crise no seu site, além de publicar relatórios nos seus perfis nas redes sociais. Para acompanhar esses alertas, os cidadãos pesquisam páginas como o Google ou o Bing em sites de cobertura civil e perfis em sua área.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) também mantém uma fórmula de alerta em sua página online (mas não é possível se cadastrar para relatórios). Você pode acessar dados de ameaças em tempo real ou optar por visualizar as previsões para os próximos dias.
Nesta página do Inmet, também é possível ver alertas de outros tipos distribuídos por todo o estado, um serviço útil para os viajantes.
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