Feiras e supermercados os efeitos da seca no Rio Grande do Sul

Feiras e supermercados de Porto Alegre estão sentindo os efeitos da seca persistente. Comerciantes e entidades estão convencidos de que a falta de chuvas existentes, uma das maiores dos últimos anos, e que ocorreu pelo quarto ano consecutivo no Rio Grande do Sul, afeta as vendas de uma forma ou de outra. “Há um pequeno impacto em alguns laticínios e produtos, mas o maior cenário considera a qualidade de determinados produtos”, diz o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo.

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Nas barracas de rua, o cenário não é diferente. Na manhã desta terça-feira, a Rua General João Telles, no bairro do Bom Fim, recebe investidores, fabricantes de artigos, como frutas, legumes e verduras, na clássica Feira Modelo. No site, os investidores relatam alguma preocupação, mesmo que a demanda seja intensa por parte dos cidadãos que buscam novos produtos. preço”, disse o fabricante Elcio Adriano Boeira Gomes, morador do bairro Aberta dos Morros.

Os maiores problemas, segundo ele, estão na maçã, cujo valor por quilo da variedade argentina, que é importada, é quase igual ao nacional. de acordo com os valores”. Acho que tem muito a ver com a situação geral, mesmo que essas peças sejam de outros estados e possam não ter sido tão afetadas pela seca”, disse ele. Gomes também se reunirá com o presidente da Agas, acreditando que a qualidade da fruta está alterada.

Além da feira, o comerciante Jorge Pires vive em Viamão, onde possui um pequeno património de cinco hectares. A maior parte de seu cultivo é de vegetais. Jorge diz que construiu uma barragem há cerca de 4 meses, já se preparando para a seca existente, já que no ano passado, no ano passado, também a afetou severamente. “Estimamos que de uma semana para a outra 25% dos custos se acumulem. Os preços tendem a cair agora, mas isso não é normal. Está tudo muito seco”, argumenta.

O conhecimento suporta a reivindicação dos comerciantes. Segundo a HF Brasil, membro do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea/Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), a caixa de 18 quilos de maçãs francesas embaladas no atacado no valor de R$ 99 em fevereiro de 2022 em Vacaria, custo que subiu para R$ 149 no mesmo mês deste ano, um aumento de 50%. A caixa de 18 quilos da Apple Gala para a fabricante passou de R$ 63,50 para R$ 136. Em outras palavras, seu valor mais do que dobrou.

Longo diz que os supermercados gaúchos têm procurado fornecedores selecionados, buscando contornar as altas. O setor produtivo também avançou na produção por meio de estufas, hidroponia e outras tecnologias. O cliente também está ajudando a diminuir isso que vale a pena afetar através da migração de produtos, o que reduz a demanda por certos produtos”, disse ele, prevendo: “O mercado se ajustará”.

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