A situação do mercado do milho continua a ser favorável para o produtor. Embora o Brasil deva obter a maior safra já registrada na série antiga, com cerca de 123,74 milhões de toneladas, segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), maior demanda e incertezas na fonte mundial de grãos tendem a garantir custos remuneradores para os agricultores. A pesquisa pode ser encontrada na edição de fevereiro do boletim AgroConab, publicado nesta quinta-feira, 23, no site da empresa.
Do lado da fonte, “situações climáticas adversas afetaram o Rio Grande do Sul e também tiveram impacto nas lavouras argentinas. Há projeção de queda de 9,6% na produção de milho no país vizinho, com relevo de 5,0 milhões de toneladas. dos valores iniciais da colheita. Além disso, há incerteza sobre o fluxo de grãos da Ucrânia para a Europa, com a intensificação do choque na Europa Oriental”, disse o chefe de produtos agrícolas da Conab, Sérgio Roberto Santos.
Por outro lado, o acesso da China ao cliente de milho mais sensato do Brasil para a safra 2022/23 é uma força motriz vital da pressão ascendente sobre os custos. Os embarques de cereais para o mercado externo fecharam janeiro em torno de 6,17 milhões de toneladas, um acúmulo de cerca de 126% em relação ao volume registrado na mesma época de 2022, e um acúmulo de 120,07% quando o benchmark é a média negociada nos últimos cinco anos. Com as exportações em velocidade acelerada e com queda nos estoques, há uma desaceleração na tendência de queda dos custos dos cereais no mercado interno, mesmo diante da 1ª safra de cereais no Brasil, que por vezes se reflete na sazonalidade negativa das cotações”, explica o líder da empresa.
Enquanto a situação do milho é de títulos negociados sob pressão devido a fatores de mercado, no caso do algodão, a situação é mais volátil. De acordo com o boletim informativo da AgroConab, tanto os compradores quanto os comerciantes estão retraídos e cautelosos. Rapidez e com transações únicas. Dessa forma, os fabricantes dosam a oferta, enquanto os compradores compram apenas o suficiente para necessidades específicas”, afirma Adonis Boeckmann, analista de mercado da empresa.
No Brasil, a produtividade e a área plantada do algodão devem aumentar para a safra 2022/23. Com isso, a projeção para a colheita de fibras é de cerca de 3 milhões de toneladas, uma expansão de 19,2% em relação à safra passada. impulsionou as vendas no exterior e uma recuperação na entrada e produção na China, o que deu valor ao mercado. Mas ainda há preocupação com uma crise econômica global”, disse o analista.
Leia a pesquisa detalhada sobre esses produtos na nova edição do AgroConab publicada no site da empresa. O documento também fornece uma revisão do mercado de arroz, feijão, soja e trigo, bem como carne bovina, de aves e suína.