A Polícia Civil encerrou a investigação sobre o roubo de dezenas de animais de Bernardo Sayão e Juarina, acusando outras cinco pessoas de crimes como roubo de animais de fazenda, organização de criminosos, recepção e corrupção de menores. A conclusão foi divulgada nesta sexta-feira (24) por meio da 39ª Delegacia da cidade.
Lorrany Almeida da Silva, delegada fiscal do caso, descreveu que as investigações começaram em janeiro deste ano. Tudo quando um camponês foi ao Call Center 6 da Polícia Civil de Colinas para registrar um boletim de ocorrência, relatando que muitos chefes de animais de fazenda em sua propriedade haviam desaparecido.
A delegacia do 39 DP descobriu que foram cometidos 3 furtos de animais de fazenda, totalizando 47 cabeças em duas fazendas rústicas. “Descobrimos que os animais de fazenda roubados pertenciam às raças Nelore e Mestiça, bem como ao Aberdeen Angus, que tem um mercado mais alto do que os outros”, disse o delegado.
O regime
A Polícia Civil, após investigações adicionais, descobriu que uma organização criminosa, comandada por um rapaz de 17 anos, com a colaboração de dois vaqueiros de sua propriedade, estava sendo usada para roubar animais emprestados e vendê-los a custos muito menores do que os cobrados no mercado de Araguaina.
A Polícia Civil realizou investigações que revelaram que, nos dias 14, 23 e 29 de dezembro de 2022, integrantes do bandido invadiram casas próximas ao menor, onde sequestraram 47 animais. Estes foram então vendidos a dois compradores, ou já devidamente conhecidos e acusados em Araguaína.
Prisões
A polícia expôs um esquema criminoso que resultou na prisão de dois homens, de 28 e 60 anos, respectivamente. O primeiro acusado de roubo de carro, organização de criminosos e corrupção de menores. O momento preso como sequestrador. Outros dois suspeitos ainda estão foragidos. A ação ocorreu na semana passada na 39ª delegacia.
Durante as investigações, a Polícia Civil devolveu 15 cabeças de animais de fazenda aos seus verdadeiros donos. Além disso, um menor de 17 anos foi indiciado por crimes relacionados à organização de criminosos e roubo de animais.
Ao final da investigação, ela foi encaminhada ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para que medidas cabíveis sejam tomadas.