Empresas de ônibus do Rio de Janeiro impedem receber 2,3 milhões de reais em transferências por falta de ar condicionado

Houve redução dos subsídios também em caso de descumprimento da quilometragem decidida pelo município.

Adão Bazani

As empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro deixaram de receber 2,3 milhões de reais em subsídios nos últimos 15 dias porque tinham ar condicionado em seus veículos, de acordo com um relatório publicado pelo corredor da cidade nesta sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023.

As transferências, por via judicial, somaram R$ 23,3 milhões na quinzena de 16 a 31 de janeiro de 2023.

Ainda de acordo com a prefeitura, a quebra da quilometragem decidida representou cerca de 70% dos bônus dos subsídios.

Os veículos com ar-condicionado não funcionando resultaram na dedução de R$ 835 mil do subsídio que os carros recebem, em decorrência das 1. 700 multas aplicadas por meio de equipamentos de fiscalização.

Os consórcios que tiveram que pagar mais pelo corte do ar-condicionado foram, pela ordem: Internorte, Transcarioca, Intersul e Santa Cruz.

Os consórcios também deixaram de receber cerca de R$ 1,5 milhão devido ao alívio no subsídio pago para carros sem sistema de ar condicionado, já que esses carros recebem apenas R$ 1,97 a mais que o quilômetro de R$ 2,81.

“A fórmula está avançando. Implantamos nova burocracia para verificar o funcionamento do ar-condicionado nos ônibus, com mais fiscalização nas ruas. Como resultado, os consórcios ganharam menos subsídios por enquanto parte de janeiro”, disse a secretária de Transportes, Maína Celidonio, em nota.

INSTALAÇÃO DO SENSOR

Na mesma nota, a Secretaria Municipal de Transportes lembrou que as empresas devem instalar, até 31 de julho de 2023, sensores de temperatura compatíveis com carros que tenham sido legais com ar condicionado, que serão compatíveis com a carteira para monitorar remotamente o clima dos ônibus. . . Em caso de descumprimento, haverá uma redução no pagamento do subsídio de acordo com o quilômetro percorrido.

ACORDO JUDICIAL:

A direção municipal destacou ainda que, no dia 19 de maio de 2022, foi assinado um acordo jurídico entre a prefeitura do Rio, os consórcios de ônibus e a Procuradoria-Geral do Estado, que prevê o pagamento de subsídio à fórmula e a regularização do ônibus. serviço na aldeia.

Nunca houve subsídios na fórmula de transporte da cidade. A Câmara Municipal acredita que esse estilo de complemento tarifário pode ser a fórmula, pois o pagamento da operação está diretamente ligado ao serviço que é efetivamente prestado por meio das empresas de ônibus.

De acordo com a Câmara Municipal, graças a este acordo, já é imaginável tomar 65 linhas na cidade, aumentar o número de linhas em circulação, aumentar a capacidade da SMTR (Direcção Municipal de Transportes) para planear a rede e controlar bem o funcionamento dos autocarros através de GPS.

Adamo Bazani, jornalista marítimo

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