Aparentemente, o namoro remoto ganhou uma solução que, embora acabe por ser a melhor para encurtar a preferência dos casais apaixonados, também é estranha. Patenteado pelo Instituto Profissional de Tecnologia Mecatrônica em Changzhou, China, o dispositivo permite o toque “real” e a sensação física de um beijo.
Sobre o dispositivo:
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O dispositivo ganhou destaque pela primeira vez no Weibo, uma rede social amplamente utilizada na China. Gerou várias opiniões, desde aqueles que pensam que a invenção é o que falta ao mundo, até aqueles que a descrevem como uma tecnologia um tanto assustadora.
“Eu não percebo (o dispositivo), mas estou completamente chocado”, disse um dos principais comentários no Weibo.
No Brasil, depois que a notícia viralizou no Twitter e no Instagram, muitos também deram sua opinião, lembrando inclusive que os “nerds” da excelente série “The Big Bang Theory” (2007) haviam introduzido o conceito anos antes. Outra invenção semelhante, o “Kissinger”, também apresentado através do Instituto Imaginaering na Malásia em 2016.
“Na minha universidade, eu tinha um encontro de longa distância com minha namorada, então conversamos ao telefone. É daí que vem a inspiração para este dispositivo”, disse Jiang Zhongli, inventor-chefe do design, ao Global Times.
Ele acrescentou que solicitou a patente em 2019, mas não estava disponível até janeiro de 2023.
Vale a pena notar que o dispositivo raramente é apenas para casais que já estão namorando; O aplicativo permite que você conheça e “beije” outras pessoas novas; Você pode “baixar” seus beijos no aplicativo para que outras pessoas baixem e assistam.
No Taobao, maior site de compras online de supermercados da China, o aparelho custa US$ 41 (cerca de R$ 212 a preços atuais).
“Meu marido não sabia que o beijo (remoto) só poderia ser feito no início, então sua mandíbula caiu quando ele usou. . . Esta é a maravilha mais produtiva que eu dei a ele durante o nosso relacionamento de longa distância. Obrigado tecnologia”, acrescentou um usuário na revisão do dispositivo.
Com a CNN e o Global Times
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Tamires Ferreira é editora da Olhar Digital