A empresária e influenciadora Mayara Rafaela Lima Corrêa, de 32 anos, foi presa nesta segunda-feira (30) por suspeita de peculato em Itajaí, zona norte de Santa Catarina. A Justiça acalmou sua prisão, que já havia sido presa em 2016 para recepção.
Mayara supostamente fraudou comerciantes com compras on-line, de acordo com a polícia. Em contato com o BHAZ, a defesa da mulher explica a dinâmica da denúncia e afirma que o consumidor não agiu para mentir para a suposta vítima, o que caracterizaria um peculato.
De acordo com o advogado Franklin Assis, o autor da ação fez uma aquisição com Mayara, com pagamento por meio de um vínculo que aprovou. No entanto, a operadora do cartão de crédito teria revertido o valor, levantando suspeitas. Acreditando que a mesma coisa aconteceria na segunda-feira, o usuário ligou para as autoridades.
“O usuário que então cancelou essa compra por meio do cartão registrou um boletim de ocorrência com esse fato. O que acontece é que o modus operandi tenta se repetir, mas quando a compra é solicitada, o link é enviado e o operador aprova a venda. A vítima, um suspeito, chama a polícia”, disse.
De acordo com o laudo do advogado, a empresa acompanhou a força motriz do aplicativo que transportava os produtos e, no momento da entrega, deu voz de prisão à empresária. , a sentença proferida ordenou sua libertação.
Por meio de nota ao BHAZ na manhã desta quarta-feira (1), a defesa de Mayara Corrêa especifica que não é obrigatório converter o presídio em preventivo devido às medidas cautelares, que seriam “suficientes para garantir a ordem pública”.
Segundo o advogado Franklin Assis, a sentença analisou os elementos do mandado de prisão em flagrante delito e entendeu que a conduta é atípica. Dessa forma, ele não teria vinculado a atividade da empresária a nenhum crime, por isso restaurou sua pronta liberdade.
“A partir de agora, o procedimento será transmitido ao Ministério Público, que analisará o arquivo e decidirá se registra ou não uma denúncia”, disse.
“O Poder Judiciário flexibilizou a detenção em flagrante delito e concedeu liberdade à empresária Mayara Rafaela Lima Correa, em audiência de custódia policial, na tarde desta terça-feira (31). De acordo com o advogado fraudador Franklin Assis, a defesa argumentou que não havia vontade de converter um criminoso de flagrante delito em prisão preventiva, argumentando que medidas cautelares seriam suficientes para garantir a ordem pública.
Mas sob a proteção da investigação dos elementos do relatório de prisão em flagrante delito e da conduta, o parecer entendeu, no entanto, que a conduta era atípica, não vinculando a atividade da empresária a nenhum crime, restaurando uma liberdade imediata. Consequentemente, não haverá medidas cautelares, como já foi dito no passado.
Agora, a diligência irá para o Ministério Público, que analisará o caso e levantará ou não denúncia.
Jornalista da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de uma premiada CDL/BH em 2022.
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