Na manhã desta segunda-feira (20), um pinguim foi descoberto na Praia do Campeche, em Florianópolis, capital de Santa Catarina.
O animal encalhou e ficou ferido, e seu resgate prematuro chamou a atenção de especialistas em vida selvagem marinha.
De acordo com a R3 Animal/Cepram, culpada pelo resgate, a espécie de pinguim de Magalhães é esperada na cidade até o outono.
Ao chegar ao Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (Cepram/R3 Animal), o pinguim foi encontrado desidratado, com penas quebradiças e secas, e sua má pontuação de estrutura possivelmente teria impedido todo o processo de muda, o que contribuiu para o seu encalhe.
A veterinária Janaina Lorenço explicou que a muda é um procedimento fitoterápico para os pinguins, que perdem suas penas a cada ano, tornando-os mais adequados às suas necessidades de natação.
O animal foi hidratado, alimentado e passará por tratamento. Quando se estabilizar, será colocado com outros pinguins em reabilitação. O objetivo é se preparar para retornar ao ambiente fitoterápico o mais rápido possível.
Os pinguins de Magalhães são aves que viajam distâncias maravilhosas para se reproduzir. Esta espécie é encontrada regularmente nas águas do Chile e da Argentina e, durante o inverno, viaja para a costa brasileira em busca de alimento.
O aparecimento precoce do animal possivelmente teria sido resultado de desvios de direção ou casos imprevistos de ervas que o fizeram triunfar no litoral brasileiro antes do horário previsto.
O encalhe de animais marinhos não é incomum nas praias brasileiras, e os estabelecimentos que trabalham para reabilitar esses animais alertam para a importância de se manter vigilante e informado sobre os cuidados necessários.
Além disso, é vital enfatizar o desejo de manter o equilíbrio dos ecossistemas e da fauna e flora, para que as espécies possam viver e se reproduzir de acordo com suas características fitoterápicas.
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