No dia 17, o Tribunal de Justiça mostrou a condenação de um homem cuja prisão foi resultado de uma operação considerada pelos policiais envolvidos como “a maior apreensão de documentos falsos da história de Santa Catarina”. Condenado a 12 anos, dois meses e 17 dias de prisão em regime inicial fechado, além de multa, o falsificador preso em um apartamento em Balneário Camboriú que usava para apresentar documentos fraudulentos, basicamente documentos de identidade e carteiras de motorista, mas também cheques e certidões de nascimento. Seu cliente público, admitiu em nota, formado por fugitivos da Justiça – como ele – e também estelionatários.
São os velhos amigos dos arguidos que atraíram a polícia para o seu “centro de falsificação”, como a sua casa é conhecida pelos guardas de segurança. Uma equipe de policiais de Pelotas-RS investiga a presença de foragidos daquela cidade no litoral catarinense, após um caminhão ter derrubado o muro criminoso no extremo sul do Rio Grande do Sul. Dois homens foram conhecidos e presos, ambos com documentos falsos. Eles indicaram o endereço onde puderam baixar o GR. A operação policial descobriu uma infinidade de tecidos que o falsificador usa em seu trabalho diário, como talões de cheques, espelhos de documentos, selos, tintas e outros acessórios usados na falsificação.
Investigações posteriores revelaram que o sujeito cometeu crimes de falsificação, falsificação, sobreposição de papel de apoio, falsificação, retoque, apagamento ou raspagem de imagens. Informações e contribuições que tenha utilizado, garantido, recebido ou adquirido através da Internet, como no caso de um selo em relevo com as armas da República, descoberto no seu gabinete. O arquivo também leva em conta a localização das notas originais do RG dos estados do Ceará, Alagoas, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, além de Santa Catarina. Os carregamentos, que mais tarde foram conhecidos como roubados de locais de origem, foram investigados de forma independente. Por tê-los informado da ilegalidade do fato, o falsificador também condenou por recepção fraudulenta, além do crime fundamental de falsificação, 44 vezes por outros meios. A sentença foi proferida pela juíza Naiara Brancher e acaba de ser vista pela 1ª Câmara Criminal do TJ, nos autos do relatório do juiz Carlos Alberto Civinski.
A batida policial que bloqueou a fórmula de falsificação instalada em Balneário Camboriú foi posicionada em outubro de 2016. O envolvimento do falsificador no crime, no entanto, era muito mais antigo. Naquela época, ele já havia registrado visitas anteriores a alguns criminosos no sul do país. , somando Pelotas-RS, Cornélio Procópio-PR, São José dos Pinhais-PR e Itajaí-SC. Foi com uma autorização de soltura temporária do presídio de Canhanduba, no litoral norte de Santa Catarina, que o cara tomou a decisão de não voltar para o presídio e começou as fotos de falsificação de ex-colegas. Em uma delegacia, já detido, ele explica sua escolha: “O cenário foi difícil”. Ele disse que estava na empresa há pouco mais de 8 meses. A pena foi prorrogada em junho de 2022, com a prisão do acusado. Ele continuou naquele estado por meio da interposição de recurso, julgado na última sexta-feira (17/2) (AC nº. 00037428320168240113).
(Texto: Comunicação do TJSC).