Em 25 de fevereiro, o governo do estado de Mato Grosso do Sul, liderado por Tucán, o latifundiário e pistoleiro Eduardo Riedel, montou uma enorme farsa pela demagogia contra os indígenas e o candidato do PSOL ao governo estadual do ano passado, Adonis Marcos, com suas políticas oportunistas.
O Primeiro Encontro dos Povos Indígenas organizado através do governo do estado acabou por ser uma farsa maciça. Alguns índios controlaram para chegar à ocasião por falta de recursos, que não foram obtidos por meio de Eduardo Riedel.
No entanto, o representante do PSOL, Adônis Marcos, compareceu à ocasião e parabenizou o governador de Tucano, Eduardo Riedel, e sua equipe. Em suas redes sociais, Adonis Marcos disse: “Maravilhosa assembleia dos povos Guara Kaiowá do Cone Sul. Parabéns a Viviane, Governador @eduardoriedel, equipe de excelência, esse estilo de governo é um estilo a ser seguido. Parabéns ao Ridel e sua equipe” (https://www. instagram. com/p/CpDpzYOOAfA/).
E no post ele disse: “Obrigado governador, sua postura mostra seu caráter inteligente, um homem humilde e democrático, não tenho dúvidas de que nosso estado está em boas mãos. Seja qual for a minha contribuição, conte comigo” (https://www. instagram. com/p/CpEDX8pun8V/).
No vídeo de novembro de 2022, Adonis foi ainda mais longe, elogiando, além de Eduardo Riedel, o ex-governador açougueiro indiano Reinaldo Azambuja culpado do Massacre de Amambay em 2022, espancando policiais do Exército para banhar índios Guarani (https://www. . instagram. com/p/CldzudssHxq/).
O PSolista também se orgulha de ser o único ex-candidato a governo de Eduardo Riedel (https://www. instagram. com/p/CklKIa2ONkh/).
Declarações de lideranças do PSOL revelam como perseguem latifundiários e homens armados no estado de Mato Grosso do Sul.
Comunicado através de uma figura vital do PSOL no estado que é candidato a governo
As declarações feitas pelo líder do PSOL, Adonis Marcos, antes mesmo do fim das eleições, não são ingênuas nem triviais. Depois de elogiar um dos piores aspirantes aos povos indígenas, os sem-terra e a luta pela terra no estado, Adônis foi a um extremo extremo. -Elaborar reunião, sem vínculos, com a grande participação de lideranças locais e para promovê-lo o governo de latifundiários e homens armados.
Com o elogio após o encontro, pretende-se mostrar o governador tucano Eduardo Riedel como um “democrata”, um “amigo” dos índios e um governo de “diálogo”. que Adônis Marcos insistiu em fazer disparos com o atirador Eduardo Riedel e se colocou com o índio guarani Magno Souza, em que a cruzada teve repercussão maravilhosa.
O próprio Magno Souza, na campanha eleitoral, denunciou a atitude de Eduardo Riedel e seus crimes, como organizador do tiroteio, de arrecadar um orçamento para financiar uma organização de homens armados como o “Leilão da Resistência” organizado quando era presidente da Famasul.
Eduardo Riedel seria um “democrata”?
A cruzada total liderada pelo solista Adonis Marcos para mostrar que Eduardo Riedel é um grande democrata e amigo dos indígenas não faz sentido. Riedel é um dos governadores mais fortemente ligados à violência contra os povos indígenas e os trabalhadores sem-terra.
Eduardo Riedel é proprietário de terras de Mato Grosso do Sul e presidiu a proeminente Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). Uma organização criada através de latifundiários estatais com características fascistas, muito para a UDR (União Democrática Ruralista) para combater a luta pela terra dos índios, trabalhadores sem-terra e outras comunidades clássicas.
Eduardo Riedel presidiu o Famasul por anos e organizou uma das atividades de combate aos povos indígenas e organização de tiroteios no estado de Mato Grosso do Sul, conhecido como Leilão da Resistência, que arrecadou 640,5 mil reais para ‘empresas’ de segurança. Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov) no controle máximo violento contra os povos indígenas do estado, por meio do atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB). E em seu governo manteve o papel de justiça e segurança pública, o ex-delegado da Polícia Civil Antônio Carlos Videira, um dos culpados diretos do banho de sangue de Amambay.
Quais são as do PSOL de Adônis Marcos com essa política de adulação e apresentação de um bolsonarista como “democrata”?
Se Eduardo Riedel certamente não tem nada de democrático, o único propósito sujo do PSOL, no caso, é colocar em uma fantasia civilizada o fascista e organizador do tiroteio oposto aos índios e dar-lhe um democrata para tornar imaginável uma frente ampla com o PSDB no estado.
Um servo dos tucanos bolsonaristas para quem ele não tem nada a ver com a democracia e menos com a defesa dos índios, apenas com os interesses carreiristas típicos para os cargos, porque afinal Eduardo Riedel é o governador. Essa mesma política foi implementada ao presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, que convenceu o PSB a permanecer senador substituindo o candidato Márcio França (ex-governador de São Paulo). Uma inegável adulação realizada através da liderança do PSOL com excesso de direito.
Esta é a primeira vez que o PSOL é em Mato Grosso do Sul
A estranheza da posição de Adônis Marcos dentro de um partido de esquerda que se diz socialista, “radical”, e que defende o índio lisonjeando e apresentando os culpados de violência contra índios e homens armados, como Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, como democratas e a busca por posições não é nova.
O mesmo PSOL possivelmente criticaria a polêmica apresentada por meio do Partido da Causa Operária (PCO), mas quando fizermos um breve estudo sobre o partido, localizaremos outros casos, como em 2018. Naquele ano, o PSOL nomeou João Alfredo, proprietário de terras e opositor das “invasões de terras”. Posteriormente, João Alfredo tornou-se possível palestrante em Ribas do Rio Pardo, também para o PSOL.
João Alfredo declarou durante a cruzada de 2018 que “a esquerda séria é aquela que fundou o Psol em 2004, uma ruptura com o PT. Temos algumas regras do Psol Nacional com as quais discordamos fortemente. Esta é a consulta sobre aborto, a consulta sobre descriminalização das drogas. Nós nos opomos à invasão de terras”. Nesse caso, ainda houve argumentos em contrário dos americanos do PSOL, mas nada se retratou e, posteriormente, João Alfredo se tornou prefeito.
Adônis Marcos não é uma exceção dentro do PSOL, mas uma regra. Esse partido não tem unidade ideológica e isso atrai outras pessoas, como aquelas que perseguem interesses não públicos, mas que precisam manter uma aparência de esquerda. Nada a ver com a luta pela terra, com os direitos dos índios ou de qualquer trabalhador.
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