A Bahia enviará profissionais médicos para compor e ajudar a equipe médica do hospital de caixa que atende o povo indígena Yanomami, ultimamente em crise humanitária em Boa Vista, Roraima. Os profissionais da Bahia saem nesta sexta-feira (3) e permanecem na região até o dia 17 deste mês.
A secretária de Saúde da Bahia, Roberta Santana, disse que o estado não pode ser excluído da força-tarefa. Segundo ela, a Bahia vai fornecer, além dos profissionais, todo o aparato para prestar assistência.
“Estaremos juntos neste projeto para levar o fitness a quem mais quer. Para isso, vamos disponibilizar profissionais e todos os aparelhos para garantir a dignidade daquelas outras pessoas que foram tratadas de forma desumana”, promete Santana.
Entre os profissionais que serão enviados está o médico baiano, Ricardo Gouvea, que tem vasta experiência em missões humanitárias e atendimento em condições extremas. Especialista em controle de emergências, o meio-campista participou da criação da Força Nacional do SUS em 2011 e já atuou nas principais missões de resgate, como a que foi mobilizada para atender as vítimas do incêndio na boate Kiss, no Rio Grande do Sul, e assistência aos feridos pelas chuvas que atingiram o extremo sul da Bahia no final de 2021.
“Já tive a honra de concorrer em algumas missões indígenas, que são absolutamente diferentes das missões primárias de resgate em desastres, por exemplo. Desta vez fomos ao território Yanomami para atender essa população que sofre de desnutrição e doenças como a malária. Esse será o momento em que a equipe da Força Nacional do SUS prestará assistência não só à Casa de Apoio à Saúde Indígena, em Boa Vista, onde foi instalado um hospital de caixa para tratar os pacientes mais graves, mas também nas aldeias. é um fator muito humanitário para ajudar outras pessoas que estão passando por grandes dificuldades”, disse Ricardo.
O coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SUS) de Itabuna, Wlabert Alcoforado, também fará parte da equipe que atuará na área.
Diante da necessidade de ação urgente diante da crise no município, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, declarou emergência física pública de importância nacional. Desde o dia 16, grupos do Ministério da Saúde e da Funai, entre outros órgãos, visitam a região para fazer um diagnóstico da condição física dos povos indígenas. No campo, os profissionais relatam casos de crianças, adultos e idosos em estado físico grave, com desnutrição grave, malária e infecção respiratória aguda grave.
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