Feminicídio: procurado por assassinato, Izabel Aparecida se entrega à polícia

06/02/2023 06:36, atualizado em 06/02/2023 11:08

O vigilante Paulo Roberto Moreira Soares, 38, acusado de matar a vendedora Izabel Aparecida Guimarães de Sousa, 36, na tarde de sábado (2/4), entregou-se à polícia na noite de domingo (2/5)Array

O relatório que ele mesmo apresentou no Comissariado Especial para o Cuidado da Mulher (Deam) 2, em Ceilândia, acompanhado de um advogado. Os familiares da vítima também estavam na unidade policial, mas não conseguiram entrar.

Izabel Aparecida atirou na testa interna de seu próprio espaço em P Sul, Ceilândia, na tarde deste sábado (4/2). A filha de 8 anos do casal sobre a propriedade e testemunhou o crime. Testemunhas disseram que, após o assassinato, Paulo Roberto chegou a dizer ao menino que sua mãe “foi embora”.

A vítima, que buscava ser separada de sua companheira, foi levada viva, ainda em estado grave, para o hospital de base. No entanto, ele não sobreviveu. O caso é investigado como feminicídio por meio do Deam 2.

Izabel Aparecida como vendedorReprodução

A vítima para se separar de seu parceiro

Ele deixa uma filha de 8 anos.

Izabel Aparecida simplesmente não pode e morreu no Hospital de Reprodução de Base

Em nota, um amigo de Paulo Roberto disse à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que pretendia se entregar. Na manhã deste domingo (5/2), a Justiça do Distrito Federal expediu mandado de prisão contra feminicídio.

Após o crime, Paulo Roberto enviou uma mensagem de áudio para uma organização de amigos e confessou ter matado Izabel Aparecida.

“Ah, vamos lá. Estou sem palavras. Bel [Izabel Aparecida] me deixou louco. Ele tirou todo o dinheiro da minha conta e riu, dizendo que iria me envergonhar. Eu entrei e disse: ‘Desbloqueie a conta, Bel. Envie-a de volta para a minha conta. Ela disse que não voltaria, e eu não quis dizer isso. O que há de errado, animal? Array, eu matei o amor da minha vida”, disse ele.

Embora tenha dito que Izabel Aparecida cuidaria de suas despesas e não teria acesso ao seu próprio dinheiro, o assassino sacou 3. 000 reais de uma conta horas antes de cometer o crime.

Ouça o áudio:

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