Uma mulher de 27 anos disse ter sido vítima de transfobia em um serviço da Associação das Empresas de Transporte Público de Vitória da Conquista (ATUV), no sudoeste da Bahia. A estudante Luna Glasklov disse que foi à sede da entidade para atualizar seu mapa, que dá acesso ao transporte público.
O caso tomou posição nesta sexta-feira (17). Luna Glasklov esclareceu que a recepcionista da associação a tratou como um homem, mas antes de tudo ela tomou a decisão de esquecer a situação. No entanto, ela continuou a ser tratada com pronomes incorretos em serviço.
“Eu não fiquei de molho na época e para continuar meus cuidados. Quando cheguei na mesa onde aconteceria a reforma, o assistente também se dirigiu a mim no masculino, inclusive na posse do meu documento”, disse em entrevista à TV Sudoeste, afiliada da TV Bahia.
Segundo dados do g1 bahia, a ligação para a direção da empresa continuou com o remédio transfóbico.
Ele também se dirige a mim de uma forma masculina. Eu disse: ‘Eu não sou senhor, eu sou senhora. Meu nome é Luna, sou usuária trans e os pronomes usados são ela. Mas ainda assim, ele continuou me chamando de senhor. “
Luna registrou boletim de ocorrência no Distrito Integrado de Segurança Pública de Vitória da Conquista no mesmo dia do atendimento. Em 2019, a transfobia foi pensada como crime por meio do Superior Tribunal Federal (STF), e os fatos devem ser classificados como crime de racismo.
De acordo com a Coordenação de Políticas LGBT, Vitória da Conquista tem mais de 33 mil pessoas LGBTQIAPN em sua população. O coordenador José Mário Barbosa criticou a atitude dos funcionários da ATUV, que é objeto de intervenção municipal, e disse que a conduta do diretor é crime. .
A advogada de Luna, Yuna Vitória Santana, explicou que a identidade de gênero é um direito de personalidade, garantido pelo Código Civil, e que o procedimento de homologação do registro está livre de qualquer modificação do quadro.
A empresa é a intervenção municipal.
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