Mulher de Rui Costa ocupa cargo na BA e falha

A esposa do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), passou de seu currículo que ocupou cargo no Ministério da Saúde da Bahia por pelo menos nove anos, somando os 8 anos em que seu marido foi governador da Bahia.

Aline Peixoto, enfermeira e aspirante a assessora do Tribunal Municipal de Contas, nomeada em 5 de maio de 2014 para o cargo de Assessora Especial do Ministério da Saúde do Estado da Bahia.

Manteve-se mesmo depois de Rui Costa ter assumido a Bahia, em janeiro de 2015. No mesmo período, tornou-se presidente da Voluntárias Sociais, organização sem fins lucrativos historicamente dirigida pela primeira mulher do estado e em parceria com o governo.

O cargo no Ministério da Saúde tem um salário de R$ 4 mil, mas os bônus podem aumentar a amortização em até 125%, chegando a um total de R$ 9. 100.

No curriculum vitae enviado à Assembleia Legislativa para assinar sua candidatura ao cargo de assessora do Tribunal de Contas, Aline Peixoto indicou que ocupou cargo no Ministério da Saúde da Bahia entre 2012 e 2014 e que a partir de 2015 assumiu a liderança do Voluntário Social.

Ao longo do mandato de Rui Costa, Aline Peixoto respondeu em nome dos Voluntários Sociais e nunca disse publicamente que ocupava um cargo de assessora do Ministério da Saúde e nunca foi discutida publicamente através dos 4 secretários de aptidão como assessora de pasta.

O governo da Bahia não divulga publicamente a lista de servidores estaduais. Mas a Folha mostrou que Aline Peixoto faz parte da equipe estadual. Há ainda registros de 12 atribuições conquistadas por meio da então primeira-dama entre 2016 e 2018, todas pagas por meio da Decomposição da Saúde, totalizando R$ 8,3 mil.

Aline Peixoto assumiu pela primeira vez um cargo no governo da Bahia em junho de 2008, quando assumiu o cargo de diretora do Hospital Regional do Ipiaú, município do sul do estado.

Permaneceu no local de trabalho até setembro de 2012, quando assumiu o cargo no Hospital Geral do Estado de Salvador. Permaneceu no local de trabalho por pouco menos de dois anos, até maio de 2014, quando se tornou assessora especial da Secretaria. Nessa época, Rui Costa já é pré-candidato ao cargo de governador da Bahia.

Secretário de Saúde da Bahia entre janeiro de 2015 e agosto de 2021, sob a gestão de Rui Costa, o médico Fábio Vilas-Boas disse que Aline Peixoto era assessora do gabinete, mas admite que não fez pinturas na sede do Ministério da Saúde.

“Ela trabalhou nos projetos que fizemos. Existem vários projetos de interação com os Voluntários Sociais na caixa de fitness, como os mutirões fitness”, disse a ex-secretária, lembrando que, tal como a ex-primeira-dama, outras trabalhadoras domésticas trabalhavam fora do assento. da Secretaria.

O governo da Bahia abordou a reportagem desta sexta-feira (24), mas disse que não se pronunciaria sobre o assunto. O ministro Rui Costa, através do seu parecer, disse ainda que não se pronunciaria. O Folha de S. Paulo não pôde jogar com Aline Peixoto.

A súmula de nepotismo do Supremo Tribunal Federal abre exceção para a nomeação de familiares apenas para cargos políticos – no caso do governo, os cargos de secretários de Estado.

Os especialistas entrevistados pela Folha ressaltam, no entanto, que o caso não é nepotismo de acordo com a lei vigente, já que Aline Peixoto assumiu esse cargo no governo de Jaques Wagner.

A disputa pela vaga do Tribunal de Contas dos municípios baianos abriu uma crise entre os principais líderes do PT da Bahia: o ministro Rui Costa e o senador Jaques Wagner, ex-governadores.

Na semana passada, Jaques Wagner disse pela primeira vez publicamente, em entrevista ao portal Metro1, que concordava com a nomeação da ex-primeira moça da Bahia para o cargo de assessora do Tribunal de Contas.

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) evitou a polêmica: “Eu, como governador, tomo partido porque isso é um vácuo na Assembleia Legislativa. [Verifica] Wagner é senador e está solto para se posicionar”, disse o petista na semana passada.

O ministro Rui Costa protagonizou a nomeação de sua esposa para o cargo, que é vitalício e tem salário mensal de R$ 41,8 mil. A iniciativa, no entanto, gerou desconforto e constrangimento entre os deputados aliados, além de reclamações de eleitores do PT.

A bancada petista também é um foco de resistência, desde o conceito inicial de nomear para esse cargo um deputado estadual da federação que inclui o PV e o PC do B. A manobra garantiria uma vaga na Assembleia para o ex-deputado petista Marcelino Galo, que não foi reeleito.

Mesmo com a resistência, Aline Peixoto foi consagrada como a única candidata da base aliada com a aprovação pública de 34 deputados. Também concorre o ex-deputado estadual Tom Araújo (União Brasil), que apoiou por meio de parlamentares da oposição.

A eleição do próximo vereador no Tribunal de Contas da Câmara Municipal por meio da Assembleia Legislativa, que tomaria posse na semana do Carnaval, foi finalmente adiada e deve tomar posse em até 10 dias. Os sábados com os candidatos serão nos dias 6 e 7 de março. O dia da eleição ainda não foi definido.

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