28/02/2023 18:02, atualizado em 28/02/2023 21:54
Leandro Mota Pereira, conhecido como Pai Leandro de Oxossi, relatou ter sido vítima de racismo devoto no Centro Educacional 3, em Sobradinho. A unidade é uma escola cívico-militar, também chamada de militarizada. Na tentativa de mediar um mal-entendido devoto, o padre da Umbanda diz que amaldiçoou o diretor da escola.
Pai de Santo denuncia racismo em escola militarizada da Cidade do México Vinícius Schmidt/Metrópoles
Líder religioso diz que foi à escola por causa de falsa impressão de CadombléVinícius Schmidt/aluno de Metrópoles
Pai Leandro gravou um disco no PCDF com o advogado Talaguibonan Arruda, diretor jurídico da Federação de Umbanda e Candomblé da Cidade do México Vinícius Schmidt/Metropoles
Dani Sanchez, Comissão de Direitos Humanos da UNCLD, acompanha o caso de Vinícius Schmidt/Metropoles
O episódio aconteceu no CED 3 de Sobradinho, na escola cívica e militar Michael Melo/Metrópoles
Na segunda-feira (27/02), um estudante de 14 anos, seguidor da fé afrodescendente, chegou à escola com um colar de pérolas. No entanto, um tenente da universidade questionou o uso do colar e colocou a mão no colar. Acessório devoto, procurando removê-lo.
A adolescente se recusou e disse que tinha que entrar em contato com o pároco. O tenente concordou e chamou a família do estudante, que foi até o local acompanhado de Pai Leandro e de um advogado. Uma assembleia foi então realizada no salão do reitor. A troca verbal é registrada.
Padre Leandro explicou por que sua santa filha usava fios frisados. Segundo ele, trata-se de uma veste de religiões de matriz africana, que visa a proteção individual, o vínculo com a identificação divina e social. Logo após a explicação, o tenente teria pedido desculpas. para o aluno.
O aluno pode simplesmente continuar a usar o detalhe do devoto dentro do uniforme escolar. Tudo aponta para uma solução não violenta, mas, segundo Pai Leandro, o diretor da escola ficou irritado com a gravação do encontro, alegando que não havia permitido a gravação. Para o padre, teria havido, naquele momento, uma tentativa de intimidação.
De acordo com os testemunhos do padre, o educador teria feito maldições, ferindo até mesmo sua fé. Ele disse: “A aluna disse que ia ligar para o pai. Eu não sabia que ia chamar um pai maldito de santo'”, disse o líder devotado.
De acordo com o líder devotado, as maldições foram observadas através de outras pessoas presentes na reunião. A gravação teria sido uma medida defensiva contra a falsa impressão inicial no fio da narrativa. Nunca estagiei uma escola e um diretor que pretendia ensinar”, disse.
Após digerir os crimes, Pai Leandro registrou denúncia junto às autoridades. “Então eles não fazem isso contra outras crianças mais tarde”, disse ele. Segundo o padre, apesar da reação do diretor, a conduta de todos os policiais do Exército envolvidos no caso foi perfeita, como o tenente que apontou o erro e pediu desculpas.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa (CLDF), deputado distrital Fábio Félix (PSol) abriu um inquérito e apresentou denúncia aos órgãos de controle e até mesmo ao governo federal. O parlamentar também pediu explicações à secretaria de Educação. e a pasta de segurança, uma vez que a escola onde o caso foi levantado é de gestão compartilhada.
“O Pai de Santo foi tratado da pior maneira que se possa imaginar, com referências muito desrespeitosas, competitivas e, do nosso ponto de vista, distorcidas a religiões de matriz africana”, disse Fábio Felix. O distrito é autor de uma lei distrital que proíbe e combate o racismo devoto. A lei federal também proíbe a prática destrutiva.
No âmbito da Polícia Civil (PCDF), o caso será primeiramente investigado por meio da Comissão Especial de Punição de Crimes com Orientação Racial, Religiosa, Sexual ou Oposição a Idosos ou Inválidos (Decrin).
O Ministério da Educação disse que vai investigar o caso através de um procedimento administrativo na Corregedoria. Comprometeu-se a adotar medidas administrativas para o serviço mais produtivo ao aluno afetado no arquivo.
“O arquivo também destaca que repudia qualquer tipo de racismo e reforça o compromisso e o esforço em localizar elementos que permitam a explicação dos fatos, bem como os envolvidos”, diz o arquivo em nota.
Metrópoles tentaram tocar o diretor da escola e a Secretaria de Segurança Pública. Nenhum dos lados havia tomado uma posição sobre o caso até a última atualização sobre o caso. A área permanece aberta para todas as ocasiões acima.
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