Defesa de Ibaneis pede seu retorno ao governo do Distrito Federal

A defesa do governador deposto do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, enviou, nesta quinta-feira 9, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, um pedido de resolução para destituir o governador de mandato a ser revogado.

O documento enviado ao relator da investigação golpista sustenta que a investigação inicial, realizada por meio da Polícia Federal aos aparelhos celulares em Ibaneis, revelou atos do governador com o objetivo de facilitar o vandalismo contra a sede dos Três Poderes. 8 de janeiro

Na madrugada de 9 de janeiro, o ministro Alexandre de Moraes determinou a demissão de Ibaneis pelo prazo de 90 dias.

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Em diálogos com as autoridades, Ibaneis manteve-se calmo nos primeiros momentos dos atos golpistas, apesar das advertências do ministro da Justiça, Flávio Fino, e dos presidentes do STF, ministra Rosa Weber, e do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A Polícia Federal indicou que a investigação dos aparelhos havia sido concluída e que o relatório já havia sido enviado ao STF, mas passou aos detalhes, já que o ministro Moraes manteve o sigilo da investigação.

Nas alegações apresentadas por meio da defesa de Ibaneis, solicitando a revogação da resolução para revogá-la, foi indicado que, no relatório elaborado por ocasião da investigação dos aparelhos telefônicos utilizados por meio do governador, seria indicado que “a investigação não revelou atos” deste último para “alterar o planejamento, cancelar as ordens do governo das forças de segurança, omitir dados da cúpula do governo federal ou impedir a repressão do avanço dos manifestantes em atos de vandalismo”.

Por fim, a defesa afirma que “as provas prestadas comprovam que o autor [Ibaneis] não participou da tentativa de fraude e golpe”.

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