Defesa de Moraes Torres 48 horas para depor na CPI do DF

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Por Hora do Povo Postado em Março 1, 2023

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dedicou horas à defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, para comentar o pedido de seu depoimento no TPI sobre atos antidemocráticos, aberto por meio da CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal).

Por meio de carta, o deputado distrital Chico Vigilante (PT), presidente da ICC (Comissão Parlamentar de Inquérito), pede que Torres seja ouvido em consulta a ser realizada nesta quinta-feira (9).

No dia 8 de janeiro, dia da invasão da sede dos Três Poderes, em Brasília, Torres estava de férias nos Estados Unidos. Ele foi preso no dia 14 de janeiro ao chegar em Brasília.

Em outro escritório, Moraes legalizou a devolução de bens apreendidos à casa de Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia do Exército. Com a decisão, você terá novamente acesso ao seu celular, carteira e HD externo.

O encaminhamento ao ministro ocorre após a Procuradoria-Geral da CLDF apresentar ao STF um pedido para que Torres deixasse o presídio, no 4º batalhão da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal), em Guará 2, cidade satélite do DF, e fosse ouvido no plenário da CLDF.

O ex-secretário será ouvido pelos deputados municipais, na próxima quinta-feira (9), a partir das 10h.

A ex-secretária também é alvo de um pedido da CPI por violação de seu sigilo bancário, fiscal e telemático.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, na última segunda-feira (27), a prisão preventiva do ex-secretário.

Na avaliação do PMP, não há substituto no procedimento que possa dar a Torres a revogação da detenção.

No documento – assinado através do Procurador-Geral Adjunto da República, Carlos Frederico Santos – Santos acrescentou ainda que defendeu a manutenção do ladrão à ordem pública e a investigação do ladrão em que o ex-secretário está na mira.

A referência ao escritório veio após Moraes solicitar a manifestação do escritório para comentar a liberdade do ex-chefe da SSPDF (Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal), consultado por meio da defesa.

Com isso, o pedido de revogação da prisão preventiva retorna à Secretaria de Estado.

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