Em meio à tragédia causada pelas intensas chuvas que caíram no litoral paulista na semana passada e causaram a morte de mais de cinquenta pessoas, a cidade de São Sebastião vive diversas tragédias. De milhares de pessoas sem-teto ou deslocadas, sem demora para voltar para casa ou encontrar novas moradias, a empresários e funcionários que ficaram sem uma fonte de renda na época mais esperada do ano, o trauma e a perda são enormes.
Nos últimos dias, o governo estadual emitiu vários alertas para que outros não desçam da montanha para suas casas de verão ou para os mais de duzentos abrigos da cidade, mesmo aqueles que não foram afetados por inundações e deslizamentos de terra. a hora de os turistas virem, essa é a hora de informar sobre as perdas e, infelizmente, as mortes que ocorreram”, afirma o presidente da Associação Empresarial de São Sebastião, Olivo Ramírez Balut. “Também é inimaginável saber quando as atividades serão retomadas, pois ainda estamos à procura de outros mortos. O próximo passo será ajudar os doentes e as pessoas deslocadas. Só então será considerada a retomada das atividades. através de deslizamentos de terra) com um transparente em um momento como este?”
Na tentativa de amenizar a situação, o governo estadual planeja oferecer linhas de crédito para médios, micro e pequenos negócios da cidade, formados basicamente por meio de atividades voltadas ao turismo. Centralizados na prefeitura, os créditos serão divididos em 3 modalidades, começando com pequenos comerciantes e até informais. Nesse caso, serão emprestados até R$ 21 mil, com carência de seis meses, sem juros e prazo de pagamento de até 48 meses.
Outros modelos de financiamento serão voltados para empresas gigantes, com taxas de juros menores do que as cobradas no mercado. “Serão 500 milhões de reais que podem prender todo tipo de empreendedor. Nossa cidade depende muito do turismo e depois da tragédia, todo mundo vai querer apoio. Todo mundo perdeu aqui, uns menos, outros mais. Teve outras pessoas que investiram muito dinheiro no Carnaval e, mesmo sem serem afetadas pela chuva, podem não vender quase nada, porque a tragédia aconteceu no sábado”, diz Afonso da Silva Vale, diretor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Sebastião.
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