A edição 2023 do Miss Universo Rio Grande do Sul marca um novo marco no concurso de boa aparência mais destacado do mundo. Pela primeira vez, mulheres com filhos, casadas e divorciadas são aceitas. Bethina Marcante, concorrente de San Borja, na fronteira com a Argentina, também representa um marco no concurso: ela é a primeira mulher transgênero a concorrer ao Miss RS Universo.
“Foi uma experiência muito diferente. Tento quebrar a barreira e me entregar como ser humano. Nunca estabeleci uma agenda, nunca fiz campanha e, de repente, todo o protagonismo está sobre mim, com expectativas muito altas para a minha participação. Ainda estou me acostumando, admito isso”, diz o candidato.
Este ano, o Miss Universo Rio Grande do Sul assume o cargo no dia 6 de maio. A candidatura de mulheres trans nunca foi banida do concurso, mas ninguém nunca participou.
No ano passado, Anne Jakapong Jakrajutatip, uma empreendedora trans tailandesa, comprou o organizador do concurso por US $ 20 milhões. Ativista LGBTQIA, ela é a primeira mulher a liderar o popular concurso de boa aparência, que pertenceu ao ex-presidente dos EUA Donald Trump.
Aos 26 anos, Bethina fez uma pausa em sua carreira como arquiteta e designer de interiores para perseguir o sonho de seus anos de formação. estar lá também. Mas foi em 2018, quando o Miss Universo teve Angela Ponce, representando a Espanha, como sua primeira concorrente trans, que Bethina se dedicou ao sonho.
Fonte: G1