Vereador do Rio do Sul renuncia ao cargo de prefeito após se envolver em polêmica

O vereador Adilson Domingos Bonfanti (PSD) renunciou nesta quinta-feira (23) ao cargo de prefeito da Câmara Municipal do Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. Recentemente, o parlamentar alvo de uma polêmica, debatida na Justiça, sobre uma suposta denúncia de violência doméstica contra ele, que acabou repercutindo no município.

Na madrugada desta quinta-feira (23), na abertura de sessão ordinária, o parlamentar comunicou sua resolução a todos e disse que iria provar sua inocência na Justiça. O prefeito explica que a renúncia, válida apenas para a presidência, visa não atrapalhar os quadros do Legislativo e não manchar o símbolo da instituição.

“Hoje, você é um ladrão antes mesmo de ter se defendido, mesmo antes de ter sido para provar sua inocência. Então, para que as pinturas da Câmara e as minhas pinturas de defesa não sejam prejudicadas ou alarmadas por fofocas e boatos, peço a renúncia da presidência do município do Rio do Sul”, disse o parlamentar em seu discurso.

Conforme observado na reportagem da NDTV, o mandato de renúncia já havia sido assinado por meio do prefeito na manhã desta quinta-feira (23). Assim, o vice-presidente Eduardo Freitas (progressistas), popularmente como Duda da Arena, assume o cargo de presidente interino do Legislativo.

Consultado pela imprensa da Prefeitura do Rio do Sul não especificou se uma nova votação será realizada para eleger uma nova diretoria de administração ou se o cargo de presidente ficará vago. Em seu discurso, o vereador Adilson agradeceu a oportunidade de atuar como presidente da Câmara e pelos votos recebidos.

“Adoto essa atitude, também por respeito ao meu círculo familiar e às 1. 180 vozes em que confiei, pelas pinturas que faço há mais de 50 anos no município do Rio do Sul. E digo-vos que, assim que esta farsa, esta “vergonha” acabar, voltarei a vós com a cabeça erguida do que estou a deixar hoje. Porque eu nunca envergonhei ninguém ou fui dotado de qualquer fraude”, disse.

Ao ser contatada, a delegacia de Polícia Civil do Rio do Sul culpada de investigar violência doméstica, a saber, a DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso), informou à ND que só poderá transmitir pontos centrais sobre os estilos de vida ou o conteúdo da denúncia controvertida ao conselheiro.

Por diversas vezes, a reportagem do ND ligou para o número de celular na página online da Câmara do Rio do Sul e nas redes sociais do vereador Adilson, mas ele não respondeu aos nossos pedidos de comentários sobre o caso. Na NDTV, ele se recusou a gravar uma entrevista.

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