“Lacre o pé para não deixar vestígios”: essa é uma das frases pronunciadas pelo diretor da Unei (unidade educacional de internatos) Pantanal de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, um dos encontros entre funcionários, quando implorou que não tivessem transtornos com os sindicatos.
No áudio a que o Jornal Midiamax teve acesso, é imaginável ouvir a troca verbal em que o diretor fala de um cenário passado em que um policial bateu em um preso sem deixar vestígios: “Ele não deixou vestígios, o garoto merecia e ele fez isso”. não ‘Não me diga'”, disse o diretor.
Ele até disse: “Então, ele bateu? No áudio, a diretora diz que não precisa de um adolescente ferido trazido para ela, ou um adolescente sendo espancado na frente dela.
“Não me bata de frente, não leve isso para uma assistente social, uma psicóloga”, diz a diretora. No final, o diretor chega a dizer que um agente “deu um soco nos órgãos genitais” para não deixar vestígios. .
O diretor faz um tipo seguro de punchline. ” Bata na sola do pé para não deixar marca”, disse após o jogo. As inscrições datam de agosto de 2022, com grupos de atendimento da Unei Pantanal.
De acordo com o Portal da Transparência, a diretora tem salário de R$ 8,7 mil, e em 2013 completou 15 anos de serviço público, e em 2023 com 25 anos de serviço.
O Jornal Midiamax contactou a Sejusp (Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública), onde nos informaram que foi aberto um inquérito e que já está na última fase.
“A Superintendência de Assistência Socioeducativa da Sejusp venceu a denúncia do Ministério Público de Corumbá e instaurou uma investigação inicial para esclarecer os fatos, e a diligência está em fase de relatório final, cujo resultado será encaminhado ao Deputado (Ministério Público).