Do Conjur – A Operação Sequaz, que revelou um suposto plano para sequestrar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e libertar líderes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), ressuscitou denúncias da Operação Anjos da Guarda, promovida em agosto do ano passado. A diferença é a incorporação de Moro entre os brancos.
De acordo com a Polícia Federal, membros do PCC planejavam atacar Moro e o procurador de São Paulo Lincoln Gakiya, em um esforço para resgatar os líderes do grupo encarcerados em prisões federais. O principal deles seria Marco Willians Herbas Camacho, Marcola, o líder da facção. , que está na penitenciária federal de Brasília.
A juíza Gabriela Hardt, que atua como suplente da 9ª Vara Federal de Curitiba, decretou no último dia 22 a prisão preventiva de 11 pessoas investigadas. Mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
O suposto plano já foi discutido em várias outras ocasiões. Em agosto de 2022, a 15ª Vara Federal de Brasília determinou a prisão preventiva de 4 advogados e sete líderes do PCC, alegando que eles estavam conspirando para salvar Marcola e seus aliados. O plano dizia respeito ao sequestro de funcionários criminosos. Mandados de prisão, busca e apreensão foram cumpridos por meio da PF no Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
A grande diferença é que a investigação do ano passado foi realizada por meio da Justiça Federal de Brasília, enquanto a investigação de 2023 é realizada por meio da Justiça Federal do Paraná, relacionada ao suposto plano de sequestro de Moro, e por meio da Justiça do Estado de São Paulo.
Peritos entrevistados por meio da revista eletrônica Consultor Jurídico apontam que a Justiça Federal do Paraná não tem competência para investigar o suposto plano de sequestro de Sergio Moro. Uma vez que as infracções objecto de investigação não são cometidas devido à sua qualidade de parlamentar, nem em detrimento dos bens ou interesses da União, o procedimento é da responsabilidade dos tribunais estatais.
E não está nem na Justiça do Paraná, mas em São Paulo. Afinal, foi ela quem introduziu a pesquisa. E os primeiros atos preparatórios para a implementação da eventual comissão foram realizados por meio de membros do PCC nos municípios paulistas.
Lula já sabia
Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse à página online Brasil 247 que já estava tentando destruir Sergio Moro e, mais tarde, que a pantomima sem provas inscreveu através de Gabriela Hardt uma montagem através de seu inimigo, ele tinha mais dados. que o deixaram transparecer.
O Palácio do Planalto já havia sido avisado de que Curitiba havia coletado muitas conclusões, qualquer materialidade, qualificadas como um plano para sequestrar o atual senador da República.
A questão, a princípio, põe fim a uma disputa de narrativas. Moro é que, para combater o crime, os grandes traficantes de drogas – sob o apelido de “PCC” – teriam que se vingar dele. O homólogo, aparentemente, vê a moção como um ataque político para enfraquecer o governo.
A decisão atribuída ao juiz Hardt não ajuda muito. Baseia as suas conclusões em elementos frágeis, que não resultam em nada. Ele decreta que a suposta testemunha é uma “facção do PCC” sem indicar de onde vem a certeza. Ele conclui que algumas palavras significam outra coisa sem qualquer explicação e constrói uma trama que nunca pára de se manter. E isso não é um detalhe: a sentença transitada em julgado no caso em uma sexta-feira e na terça-feira seguinte, nas primeiras horas da manhã, registrou sua resolução de 69 páginas no sistema. .
O eixo da tese é um despacho de 2019, assinado por meio de Sergio Moro, então ministro da Justiça, que limitava as visitas íntimas aos traficantes detidos sob regime disciplinar diferenciado, mantendo o privilégio dos denunciantes. Essa seria a explicação para a suposta vingança plan. de contra o atual senador.
Essa “explicação” substituiu a da vingança pela transferência de um dos traficantes de drogas (o suposto líder do suposto PCC) para outra prisão. Quando se descobriu que não tinha sido Moro quem havia transferido o preso, a tese desmoronou. Mas a “motivação” para visitas aos presos também se dissolveu no ar, já que Moro se limitou a reproduzir o que foi estabelecido em uma portaria assinada no governo de Michel Temer por meio do então ministro Torquato Jardim -que não colocou um alvo-.
O objetivo dos órfãos da “lava-jato” é associar o PT ao crime. Por isso, Moro questionou o fato de a ADPF ter assumido as restrições às visitas de criminosos, que foram recentemente eliminadas, a pedido do governo.
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