O governo de Mato Grosso organiza o “Curso Multiplicador de Bioeconomia para a Amazônia Legal”, um curso para professores da Seciteci sobre habilidades para a economia verde. O curso é promovido por meio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Senai Nacional.
Professores da Escola Técnica Estadual de Alta Floresta (ETE), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), participam, de quarta a sexta-feira (29 a 31. 03), das oficinas presenciais do Curso “Multiplicadores da Bioeconomia pela Amazônia Legal”, realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), em Alta Floresta.
A escolarização é promovida por meio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Senai Nacional. De Mato Grosso, foram selecionados 10 professores vinculados à Escola Técnica Estadual de Alta Floresta, no bioma Amazonas. Professores da rede federal e escolas técnicas de outros estados do Amazonas Legal também participam do curso.
A educação é realizada no âmbito da cooperação técnica entre Brasil e Alemanha “Formação Profissional para o Desenvolvimento Econômico e o Emprego”, no âmbito da tarefa “Profissionais do Futuro – Habilidades para a Economia Verde”. O objetivo é implementar um programa de qualificação para as cadeias produtivas e de preços da bioeconomia, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Allan Kardec, disse que a inclusão da sustentabilidade e de uma economia mais limpa nos eixos de formação profissional e tecnológica de Mato Grosso é uma prioridade.
“Durante décadas, desde a convenção da ONU em Estocolmo, na Suécia, em 1972, e depois com a Rio-92 e suas consequências, funcionários do governo e políticos, empresários, organizações sociais e escolas têm estado com projetos de desenvolvimento sustentável”, disse o secretário.
“Dentro do governo de Mato Grosso, em combinação com a Seciteci e suas escolas técnicas estaduais, estamos focados em educar os cidadãos na sabedoria e nas práticas da economia verde para o progresso econômico de longo prazo e a criação de tarefas”, observou Allan Kardec.
O coordenador e facilitador de treinamentos Marcelo Nunes, ligado à empresa alemã GIZ, explicou que a montagem do multiplicador é a 3ª etapa do processo, cujas duas etapas passadas foram realizadas em novembro de 2022, virtualmente.
“Em um primeiro passo, trabalhamos o que é a bioeconomia para a Amazônia Legal e como a formação profissional interage com a bioeconomia. Também tivemos apresentações de casos pró-escolarização em vários estados. Na fase de momento, questões como a cadeia de preços foram discutidas. Olhamos para a cadeia produtiva na região e percebemos quem são os atores, quais são as demandas e como são as investigações, o atendimento e para que essa cadeia produtiva possa se desenvolver”, explica o coordenador e facilitador da escolarização em Alta. Floresta.
O nível atual de educação em um webinar de quatro dias sobre bioeconomia e cadeias de preços expirou em 2022 para todos os estados amazônicos.
As questões de bioeconomia vêm com o uso de recursos renováveis para uma economia mais limpa. A lista inclui produtos como etanol e biodiesel e processos como a fermentação, segundo o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Entre os profissionais técnicos em bioeconomia, além de cursos técnicos, de acordo com a Classificação Brasileira de Ofícios (CBO): agricultor agroflorestal, agricultor de círculo familiar, agricultor biológico, apicultura agroecológica, exportação de produtos agroecológicos, comercialização e logística da produção agroecológica e uso de drones no controle florestal e agroflorestal.
São nove estados que compõem a Amazônia legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Por Jonas da Silva – Seciteci
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