O Amazonas registrou mais de 20 terremotos desde a década de 1960; Saiba quem é mais forte

Grandes e pequenos terremotos ocorreram em cidades como Manaus, Presidente Figueiredo e São Gabriel da Cachoeira.

Um terremoto foi sentido na cidade de Novo Airão, interior do Amazonas, no dia 28 de fevereiro, assustando os cidadãos do município, que relataram nas redes sociais que sentiram um terremoto na área.

A rede sismográfica brasileira informou que um evento foi registrado a cerca de 1. 000 km de Manaus, mas não conseguiu calcular a escala e a localização precisa do fenômeno que atingiu a cidade, que fica a 115 km da capital.

De acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (SIS-UnB), o terremoto de 3,2 graus na escala Richter é considerado fraco.

A página online do Observatório também registrou um terremoto de magnitude 5,1 no Peru por volta da 1h (horário de Brasília). A localização do tremor registrado não é clara, perto de Manacapuru e Novo Airão. Portanto, o terremoto foi detectado por volta das 00:52 do dia 28, hora local.

Os terremotos estão causando apreensão e esta não é a primeira vez que um tremor é registrado em Novo Airão. Segundo levantamento realizado por meio do Museu de Topografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no dia 06 de julho de 2016 foi detectado um terremoto de magnitude 2,4 no município.

No Brasil, os terremotos começaram a ser detectados como deveriam ser após 1968, quando uma rede global de sismologia foi instalada. Mas o que se sabe é que há registros de terremotos no Brasil desde o início do século XX. De acordo com o conhecimento de mapas tectônicos do Brasil, que mostram a vida de 48 falhas, exatamente onde os terremotos estão concentrados.

De acordo com o levantamento da UFGRS, no qual fizeram um padrão de 1724, o primeiro registro de um terremoto só foi registrado em maio de 1957, no sul do Amazonas, com 4,9 graus de magnitude. Outro terremoto ocorreu em uma área desconhecida, 4 anos depois, em 3 de outubro de 1961, atingindo 4,0 graus de magnitude.

No total, até 2016, foram registrados 22 terremotos no estado, com mais de uma ocorrência em diversas cidades, basicamente em Manaus e Presidente Figueiredo.

Mas outros municípios aparecem na lista: Balbina, Codajás, Novo Aripuanã, Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, Urucará, Amaturá, São Sebastião do Uatumã, Pitinga, Ipixuna e Novo Airão.

O último terremoto máximo registrado em Manaus ocorreu em 14 de dezembro de 1963, chegando a 5,1 na escala Richter.

O Portal Amazônia descobriu o evento datado em um artigo no Jornal do Comércio daquele ano:

Segundo o jornal, o tremor foi sentido intensamente, o que fez com que outras pessoas saíssem de suas casas e saíssem às ruas na Avenida Eduardo Ribeiro, além dos moradores do prédio do IAPETC, que deixaram seus apartamentos com medo.

“Ontem, por volta das 21h10, no verão, a terra tremeu em Manaus por cerca de 30 segundos. Recebemos muitos telefonemas. “

No mesmo dia, um primeiro terremoto na Colômbia foi relatado através do rádio, que finalmente foi sentido entre os outros habitantes de Manaus. O professor Mário Ypiranga se aproximou através do jornal para se comunicar sobre o incidente.

“Este professor disse-nos que os sismos provêm de duas causas, uma delas de origem vulcânica, de uma percentagem muito pequena, e que os vales octónicos produzem mais terramotos, onde a onda sísmica não reverbera, e sim, em locais muito remotos. Ele admitiu que o terremoto foi sentido em nossa capital como resultado de um terremoto na Colômbia, razão pela qual o evento sísmico durou pouco e não causou eventos graves”, segundo o Jornal do Comércio, número 18. 292.

O terremoto sentido em 1963 causou muito pânico na cidade e o impacto máximo. No entanto, em fevereiro de 1967, outro tremor foi sentido em Manaus, de magnitude maior do que em anos anteriores. Em 1963, o terremoto teve uma magnitude de 5,1 na escala Richter, enquanto o detectado em 1967 teve uma magnitude de 6,3 graus.

Segundo o Jornal do Comércio da época, o tremor gerou pânico e, mais uma vez, mais algumas pessoas deixaram suas casas até que tudo voltasse ao normal.

A causa da atividade foi devido a um terremoto que atingiu a Colômbia, na madrugada de 10 de fevereiro de 1967, com epicentro em Bogotá, causando ferimentos graves e mortes. De acordo com o jornal, outras 50 pessoas morreram até agora. A sensação em Manaus refletiu a imagem do terremoto sentido no país vizinho.

Um terremoto em 1690 é considerado o maior já detectado no Brasil. Foi descoberto em 2014 por Alberto Veloso, professor aposentado da Universidade de Brasília.

Com magnitude de 7,0 na escala Richter, o evento ocorreu a quarenta e cinco km de Manaus, atingindo um domínio de 2 milhões de km². De acordo com informações do estudo, a força do terremoto produziu ondas até pequenos tsunamis. As aldeias indígenas foram inundadas e a existente do rio Urubu, afluente do Amazonas, reverteu momentaneamente.

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O terremoto é encontrado nos escritos de Samuel Fritz e Fellipe Betendorf, jesuítas que estavam em um projeto para evangelizar outros povos indígenas na época. De acordo com Veloso, a magnitude e a escala do terremoto são semelhantes às que mataram outras 300 mil pessoas no Haiti em 2010. Durante o evento, árvores foram jogadas no rio, deslizamentos de terra ocorreram, florestas foram devastadas e pequenos tsunamis ocorreram.

A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) registrou um terremoto na fronteira entre Amazonas e Roraima na madrugada do dia 28 de fevereiro deste ano. Segundo o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), o evento mediu 4,7 na escala Richter. a parada ocorreu às 12h26.

Em post nas redes sociais, a rede informa que o terremoto foi sentido com intensidade máxima no domínio da cidade de Barcelos (AM), no noroeste do Amazonas, e em Manaus, a cerca de 400 quilômetros de distância. Apesar do medo, não havia indícios de lesão ou lesão.

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