Teatro Amazonas apresenta uma exposição solta de músicos americanos, artistas brasileiros, povos indígenas e compositores indicados ao Grammy

Artistas brasileiros e indígenas, além de compositores indicados ao Grammy, vão se inscrever para 75 músicos e pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), considerada a universidade mais produtiva do mundo por algumas classificações há mais de 10 anos, para disponibilizar a exposição “Audition Amazon: Art and Resistance”, no dia 31 de março, a partir das 20h, entrada solta para o Teatro Amazonas.

 

A exposição “Ouvindo a Amazônia: Arte e Resistência” conta com o apoio do Governo do Amazonas, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC) e de órgãos municipais.

 

A exposição será promovida através de membros do MIT Wind Ensemble, MIT Festival Jazz Ensemble, MIT Vocal Jazz, a direção do famoso maestro americano Frederick Harris, com composições de artistas nacionais e internacionais de renome. No mesmo palco, também serão nove músicos de Manaus, completando a programação oficial.

 

Além disso, a exposição contará com a cantora indígena Djuena Tikuna, a cantora e compositora de jazz Luciana Souza, a premiada clarinetista americana Anat Cohen, o clarinetista americano Evan Ziporyn, o famoso baterista brasileiro vencedor do Grammy Edu Ribeiro e o ativista indígena José Neto. La exposição será coordenada pelos administradores musicais do MIT. Frederick Harris e Laura Grill Jaye.

 

“O surgimento da conservação na Amazônia é tão maravilhoso que queremos aproveitar toda e qualquer oportunidade para conscientizar. Afinal, não existe outra Amazônia, nem um bioma tão diverso, rico e vital para o meio ambiente como ele é. A troca de experiências, repertório e facetas culturais entre a Amazônia e Massachusetts desdobrará seus efeitos inteligentes no nível do Teatro Amazônico, que é a casa do povo. Portanto, os ingressos serão liberados e todos e cada um estão convidados a honrar este momento muito especial e vital”, disse o professor e maestro do MIT Wind Ensemble, Frederick Harris.

 

O repertório da exposição “Oiendo Amazônia: Arte é Resistência” também é diferenciado, combinando canções de autores brasileiros e internacionais, como “Água de Beber”, “Cry Me a River”, “Berimau”, “Yardbird Suit”, “O Boto”, “Corta Jaca”, “Pas et sourires”, “As Rosas Não Falam (Cartola)”, “Asa Branca (Luiz Gonzaga)”, entre outras.

 

A ocasião também marcará o lançamento da encomenda “Somos El Bosque-Eware”, da cantora Djuena Tikuna, que fez história em 2017 ao ser a primeira mulher indígena a estrelar um musical no Teatro Amazonas. Sua comissão aborda os problemas culturais e ambientais da Amazônia, é um trabalho colaborativo de grande importância em temas como sustentabilidade cultural e ambiental, e também contará com a participação especial do ativista indígena José Neto, do povo Kaeté-Tupinamba. De acordo com Djuena, as canções são na língua Tikuna com uma edição exclusiva de Eware criada através do compositor Nadav Erlich.

 

“É para enfatizar que a ocasião é absolutamente fraca e sem precedentes. Pois bem, marcará o fim da tarefa ‘Ouvindo a Amazônia – A Responsabilidade da Existência’, um intercâmbio cultural e clínico entre músicos e profissionais do MIT, povos indígenas e artistas da região amazônica. Eles organizam tudo há meses e o objetivo é conscientizar, por meio da arte, sobre a importância da conservação amazônica. Assim chegue cedo, as portas do Teatro Amazonas abrem às 19h30 e tiram mérito dessa oportunidade exclusiva que Manaus vai viver”, comentou a fabricante da ocasião e chefe da IAI Promoções, Inês Daou.

 

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