O programa Bibliotecas do Amanhã, que visa reparar e modernizar as nove bibliotecas e cinco salas de leitura municipais da capital fluminense, foi assumido por meio da Câmara Municipal da Secretaria Municipal de Cultura em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).
O lançamento aconteceu nesta quarta-feira (29), na Biblioteca Annita Porto Martins, no Rio Comprido, primeira unidade do programa, criada há sete anos. A convocação é em homenagem a um ex-morador do bairro. O rito aconteceu na presença do prefeito Eduardo Paes, do secretário de Cultura Marcelo Calero e do presidente da Fecomércio-RJ, Antonio Florêncio de Queiroz Junior.
A meta é investir mais de R$ 30 milhões na aquisição de acervos, somando os disponíveis, novos móveis, reformas estruturais e a implantação de um programa educacional e cultural para o espaço, naquela que será a fase momentânea do programa, que teve início em 2016.
O corredor municipal e a Fecomércio assinaram uma carta de intenções para formalizar a parceria. Os primeiros conjuntos previstos nesta fase do programa serão a Biblioteca Municipal Euclides da Cunha (Ilha do Governador), a Biblioteca Municipal Machado de Assis (Botafogo) e o Espaço de Leitura Maria Firmina dos Reis (Câmara Municipal do Rio/Cidade Nova), no Centro Administrativo de San Sebastián (CASS).
“O programa é construído com base no nosso desejo de que as bibliotecas não sejam apenas espaços de entretenimento, mas também de produção cultural e integração das bibliotecas com os bairros onde estão localizadas”, enfatizou Calero.
O secretário insistiu que “a progressão do hábito da leitura é a mais vital”. Uma porta de entrada para a realização e produção de outras modalidades culturais. Da leitura abre-se o global total. Investimos em bibliotecas porque é aí que outras pessoas aprendem sobre o ambiente cultural. O conceito é que nos próximos meses estaremos nas 14 bibliotecas e salas de leitura, onde vamos expandir os sistemas para integrar os vizinhos”, disse.
O programa faz parte da estratégia do Plano Nacional do Livro e da Leitura, que enfoca os seguintes pontos: democratização do acesso; promoção da leitura e educação dos leitores; valorizar a leitura, a arte e a educação; a progressão dos relatórios de sabedoria e das bibliotecas como um lugar de encontro e intercâmbio; produção e divulgação cultural.
Segundo Aladia Araújo, chefe de livros e leitura da Secretaria Municipal de Cultura, o conceito é aproximar os livros de outras pessoas. “O livro é uma coisa tão distante e as bibliotecas de bairro fazem uma enorme diferença na vida de jovens e adultos. Qualquer coisa que possa dar a outras pessoas uma nova atitude em relação à vida.
Para Antonio Florêncio de Queiroz Junior, não há legado maior do que a escolaridade e a cultura. ” Estas 3 bibliotecas serão o ponto de partida para se adaptarem à ordem e, no futuro, poderem crescer. Nossas pinturas são voltadas para a escolarização e cultura, teremos que inspirar cada vez mais a leitura, quem lê muito escreve bem e se prepara para o dia a dia.
Resumidamente, o prefeito Eduardo Paes abordou que a leitura é a porta de entrada para o exercício da cidadania. “Entenda o mundo em que vivemos, nossos direitos, nossos deveres. É a leitura que nos permite ter um sentido crítico e esse exercício de cidadania, não tenho dúvidas de que estamos a dar um passo vital e que é que continuamos com este programa.
*Estagiária de Supervisão Akemi Nitahara