Há 3 anos, a morte de uma mulher por Covid foi a primeira de 11 mil registradas em Mato Grosso do Sul.

No dia 31 de março de 2020, Mato Grosso do Sul registrou a primeira morte por Covid-19. A notícia de Dourados, onde o paciente de 64 anos estava internado, intensificou o alarme e semeou pânico no estado, que convive com a doença há duas semanas.

A morte de Eleuzi Nascimento surpreendeu não só a família, mas todo o Mato Grosso do Sul, que enfrentava um novo regime que incluía máscara, álcool gel, confinamento e medo. O funeral da idosa foi o primeiro a tomar posição sem despertador e com os cuidados habituais.

Três anos depois, a vacina contra a Covid-19 conteve o avanço das mortes. Mas eles continuam acontecendo. Em menos de 3 meses de 2023, Mato Grosso do Sul 88 mortes por Covid-19.

Entre 31 de março de 2020 e 28 de março de 2023, a Covid-19 foi de 11. 025 mortes em Mato Grosso do Sul, segundo o último boletim da SES (Secretaria de Estado da Saúde) – de 28 de março.

Em três anos, outras 609. 249 pessoas em Mato Grosso do Sul foram oficialmente diagnosticadas com Covid-19. Apesar do pânico gerado pela doença em 2020, foi em 2021 que houve o maior número de inflamados e mortes.

Em 2020, Mato Grosso do Sul registrou 133. 761 casos e 2. 397 mortes por Covid-19. Os números mais que dobraram em 2021, enquanto já com a aplicação da vacina, outras 246. 644 pessoas testaram positivo e outras 7. 356 morreram.

Mesmo com a população vacinada, em 2022 foram 212. 804 casos confirmados, mas o número de mortos caiu para 1. 184 no ano. Em três meses de 2023, além das 88 mortes, foram detectados 16. 040 casos confirmados.

Em 28 de março de 2023, o Brasil atingiu a marca de 700 mil mortes por Covid-19. Em nota oficial, o Ministério da Saúde diz que a expansão da vacinação é um precedente no país.

Aumentar a política de vacinação contra a Covid-19 é um precedente para o Ministério da Saúde, que apresentou o Movimento Nacional de Vacinação no final de fevereiro. Mais de 6 milhões de doses de reforço bivalentes foram administradas até o momento. No entanto, é vital a tensão que precede as equipes que procuram uma unidade de condicionamento físico.

“Preciso convocar todos a se unirem para a nossa mobilização nacional. No momento, estamos vacinando com uma dose de reforço contra a Covid-19. Temos que olhar para o passado, mas, ao mesmo tempo, dizer que o Ministério da Saúde não pode mais cometer o erro de não coordenar, não cuidar, não tratar. Teremos de estar unidos para que novas tragédias não voltem a acontecer. Estamos nessa luta juntos. A memória não vai morrer”, disse o ministro. Nísia Trindade.

Mato Grosso do Sul, que é referência em termos de vacinação contra a Covid-19 no início da pandemia, ultimamente não está em condições de atingir os objetivos, principalmente entre os jovens. O conhecimento da SES mostra que apenas 59,5% dos jovens entre cinco e 11 anos receberam a primeira dose da vacina.

A meta é vacinar 301 mil jovens nessa faixa etária, porém, 40% ainda não estão vacinados. Atualmente, a dose é tomada por apenas 108 mil jovens, o que representa 36% do público-alvo.

Na faixa etária de 12 a 34 anos, 87,5% tomaram a primeira dose da vacina, mas a política cai para 76% na dose atual e 52% na 3ª dose. Entre os maiores de 35 anos, a política é alta, chegando a 92% para a primeira dose, 85% para a dose atual e 79% para a 3ª dose.

“O reforço é porque a cobertura diminui com o tempo, diminui mais nos idosos. É por isso que outras pessoas com mais de 60 anos têm quatro doses. Mas, quem tem 3 doses já tem uma cobertura bem alta”, afirma o infectologista. Julio Croda, referência no país sobre a Covid-19.

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