A Aneel marca uma assembleia para terça-feira que pode definir apenas um reajuste de 11% na conta de luz em MS.

Uma assembleia na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) está marcada para a próxima terça-feira (4), que vai delinear o reajuste dos gastos com energia elétrica em 74 municípios de Mato Grosso do Sul. Espera-se que o índice ultrapasse 11% para entrar em vigor a partir de 8 de abril.

Rosimeire Costa, presidente do Concen (Conselho de Consumidores da área de concessão da Energisa), explica que ainda não é imaginável estimar, em termos absolutos, o efeito das acumulações. No entanto, o acúmulo na conta de luz terá impacto em toda a cadeia produtiva.

Apesar da estimativa, Concen disse que ainda estava procurando “brechas” para verificar se a porcentagem diminui. “Estamos lendo as notas técnicas para ver se há um cenário que possa ser revisto, para mitigar o reajuste. “disse Rosi, que fará uma apresentação na assembleia perante a diretoria da Aneel.

Mato Grosso do Sul deve ser um dos sete estados do país a ter um reajuste anual de energia elétrica superior a 10%. A taxa de acumulação inicial para os consumidores da Energisa deverá ser de 11,36%. Os consumidores da Energisa em Mato Grosso do Sul já pagam uma das tabelas de preços mais caras do país.

De acordo com o ranking da própria Aneel, a EMS (Energisa Mato Grosso do Sul) ocupa a sexta posição entre as concessionárias, de um total de 53 empresas fornecedoras de energia para o país.

Assim, a tarifa residencial média comprovada (R$/kWh) no Brasil é de 0,687 – 68 centavos de dólar por quilowatt-hora – enquanto o valor cobrado pelo serviço Energisa MS é de 0,802 a 80 centavos de dólar por quilowatt-hora.

De acordo com documento apresentado por meio da Aneel à equipe de transição do novo governo federal, das 52 concessionárias de energia elétrica do país, apenas 7 devem ter um reajuste superior a 10%, somando a Energisa. Outros 15 devem ter aumentos entre 5% e 10%, enquanto 17 traders podem ter diversidades entre 0% e 5%. Finalmente, treze regiões também podem ter contas mais baratas.

Para a presidente da Concen, Rosimeire Costa, a previsão inicial era de que o acúmulo seria inferior a 10%, mas outros pontos teriam que interferir no cálculo. Selic, temos uma estimativa de ficar em dois dígitos”, disse.

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