Fenasul: mostra a cultura, a gastronomia e a moda da região sul do Brasil em MS

A 16ª edição da Fenasul está de volta e acontecerá de 31 de março a 9 de abril, no Círculo Militar de Campo Grande, na Avenida Afonso Pena, número 107, em Campo Grande.

A feira apresenta a cultura, a gastronomia, a moda, a música, a dança e a vida da região sul de Mato Grosso do Sul.

Serão expostos chocolates de Gramado, vinhos, queijos, salames, churrasco “moído”, doces caseiros, doces cristalizados, geleias, chemias, bolo colonial, cucas, chimarrão, suco de uva, panelas, tapetes de couro, botas de couro, chapéu caipira, casacos, bolsas, acessórios, sapatos do sul do Brasil.

O horário de funcionamento é de segunda a quinta-feira das 16 às 22 h, sexta-feira das 16 às 23 h, sábado das 12 às 23 h e domingo das 12 às 22 h.

O valor do ingresso é de R$ 10 e crianças menores de dez anos não pagam ingresso. A Feira do Rio Grande do Sul também tem um domínio juvenil para os jovens desfrutarem.

Haverá uma apresentação através do grupo polonês, Wesoly Dom, de Araucária (PR), neste sábado (1º) às 13h e 20h e domingo (2) às 13h e 19h.

No ar da temporada do momento da série “O Rei da TV”, do STAR, o ator Herton Gustavo Gratto chamou a atenção do público ao dar vida ao apresentador Fausto Silva na história. Além de atuar, uma faceta que o destaque é a aparência, o ator optou por ganhar 20 quilos para interpretar Faustão.

“Li e vi tudo o que pude encontrar sobre o Faustão. Desde a época de “Viva a Noite” até sua chegada à Globo, em 1989. Ele também foi à padaria e supermercado vestido como ele e aproveitou a oportunidade para praticar o timbre de sua voz.

Ganhei vinte quilos, antes de pesar 95, não pedi para ganhar peso, mas procurei fazê-lo, pois busquei dar mais realismo ao personagem.

Gratto também fala sobre o papel de Fausto e também a interação nas cenas que ele tinha a ver diretamente com o público.

“Fiz algumas cenas com o Celso Frateschi, mas a maioria delas é no palco do Domingão, onde a discussão é direta com o público em casa. Foi um grande momento, interagindo com o público.

É uma experiência definidora, afinal, não é todo dia que você dá vida a um dos maiores comunicadores deste país. As gravações me trouxeram muito aprendizado e felicidade. Eu tive a liberdade de criar e propor e é maravilhoso. É incrível ser dirigido por Júlia Jordão e Luciana Baptista. Acabei de sair do set”, conta.

Em sua trama em “O Rei da TV”, o ator interpreta Fausto no momento em que entra na Globo para disputar a liderança do público dominical com Sílvio Santos.

“O que mais me inspirou na preparação para dar vida a Faustão foi a coragem de não abrir mão da autenticidade e falar o que pensa, a discrição e a posição política”, diz.

Após o término das gravações da produção, Herton se envolveu em uma nova produção ao lado do ator Mariano Mattos, que interpreta Silvio Santos em “O Rei da TV”.

“Ao final da gravação da série, produzi, com o diretor e roteirista Jonas Araújo, um curta-metragem LGBTQIAP que fala sobre homofobia e grossofobia, onde sou protagonista e sou um comediante gay e gordo que é cancelado nas redes sociais. nas redes e um namoro abusivo com o marido, que também é seu empresário, estrelado por Mariano Mattos; além disso, ele tem um namoro venenoso com sua mãe homofóbica, estrelado por Denise Del Vecchio.

Logo tive o corpo de papel preciso para este novo trabalho, que através dele tem uma curiosidade atraente. Mariano, que é meu marido no filme, é Sílvio Santos em “O Rei da TV”. As séries Sílvio e Faustão concorreram pelo público, metalisticamente no curta-metragem, são casados”, acrescenta.

O ator de 35 anos, nascido em Mato Grosso, é roteirista, dramaturgo e poeta.

“Essa discussão pluralista é o que mais se destaca na minha carreira. Como ator, interpretei o personagem Tião na telenovela “Orgulho e Paixão”. Portella, “Casa Caramujo” e “Das Escolhas que Fazer”, ambos dirigidos por Gustavo Paso, além de terem escrito e editado 8 obras, acrescentando “Rugas”, dirigido por Amir Haddad, que me garantiu o prêmio de revelação de autor, “Ensaio sobre a perda”, dirigido por João Fonseca na edição online da pandemia e que vencerá este ano uma montagem presencial e “Luana no País das Maravilhas” com Luana Xavier.

Apresentei o ebook “Par ou Ímpar”, em colaboração com o ator e poeta Vitor Novello, e como roteirista já participei de cerca de quinze salas de roteiro, adicionando o especial de comédia “Chegay” e a sitcom “A sogra que pariu” na Netflix. Adoro atuar, mas não consigo viver sem escrever”, acrescenta.

Também em 2023 estará em novas produções em teatro e streaming.

“Abro neste semestre, no Rio de Janeiro, a peça “Ensaio sobre a poder”, dirigida por João Fonseca, que tem comigo no elenco os atores Hamilton Dias e André Celant. Livro de poesia: ‘Sou inteligente demais para sofrer de amor’ e no dia 12 de abril estreará na Netflix a temporada do momento da sitcom ‘A Sogra que te pariu’, e sou um dos roteiristas dessa comissão estrelada por Rodrigo Santanna”, finaliza Gratto.

A partir de 30 de abril, o Museu da Casa Brasileira (MCB), o único do país comprometido com arquitetura e design, será despejado da frente que ocupa há mais de 50 anos, o casarão Crespi Prado, um edifício neoclássico. na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste de São Paulo.

Responsável pelo controle do MCB desde janeiro do ano passado, a Fundação Padre Anchieta (FPA) rescindiu o acordo de liderança com o estabelecimento ao qual pertence o museu, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. 2026.

Como também é dono do casarão, base para expulsar o museu, cujo acervo é composto por móveis antigos e objetos de design, como poltronas e louças, além de pinturas de artistas-chave do país, como Cándido Portinari e Di Cavalcanti.

A resolução foi comunicada em comunicado à imprensa na noite da última sexta-feira, 31, na Câmara dos Deputados, mas não especifica qual será o novo rumo.

O museu não tem planos de reabrir após o seu encerramento no final de abril, mas a mansão será remodelada numa área cultural “que abrangerá todo o tipo de arte”, nas palavras da fundação, e permanecerá aberta para acolher exposições. e eventos A sala de jantar Capim Santo também continuará funcionando.

A base e o secretário de Cultura não responderam às perguntas da Folha sobre o que motivou a ruptura da sociedade. Limitaram-se a dizer que não havia qualquer contestação ao acordo e que a resolução era de comum acordo.

O recesso marca o primeiro renascimento das primárias que o governo de Tarcísio de Freitas, dos republicanos, promove a partir dos 62 estabelecimentos culturais que comandam o governo de São Paulo, incluindo a Pinacoteca e a Osesp.

O despejo, no entanto, já vinha sendo repetido há quase cinco anos, sob a direção do PSDB, com Geraldo Alckmin à frente, quando a base informou ao museu que não planejava renovar o contrato de empréstimo do casarão, que vence em 2021.

Algo que o Museu da Casa Brasileira é inseparável de sua sede. O casarão foi doado à base por meio de Renata Crespi em 1968, cinco anos após a morte do marido, Fábio da Silva Prado, ex-prefeito de São Paulo.

A viúva, imortalizada em um busto esculpido por Victor Brecheret, não só que sua antiga casa merece ser usada para fins culturais, mas também doou uma coleção de móveis e objetos que se acredita serem o germe original da coleção do museu.

Maria Cecília Loschiavo dos Santos, professora de design da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, diz que o casarão é um componente central do Museu da Casa Brasileira, do qual já foi curadora. Autora de um e-book que é referência na área, “Móveis modernos no Brasil”, ela acredita que “será muito difícil para alguma outra área lidar” com a acomodação da instituição.

“A arquitetura do museu caracteriza a identidade de uma época e uma elegância social brasileira: a aristocracia. A mansão é um documento vivo, porque, ao contrário de algumas de suas peças, mostra as contradições e desigualdades do Brasil. “

A coleção, aliás, será desmembrada. De fato, as peças doadas por meio do casal Crespi Prado pertencem à fundação, como parte de um contrato de empréstimo com a família, enquanto o restante, adquirido nos últimos 50 anos, é patrimônio do governo estadual.

O Ministério da Cultura informou à Folha que suas peças serão armazenadas em uma reserva técnica e transportadas para a nova sede do museu assim que ele reabrir. A fundação, por sua vez, disse que sua parte da coleção permanecerá em exposição na mansão.

O diretor técnico do MCB, Giancarlo Latorraca, por sua vez, saúda a substituição. Ele diz que, embora a tensão gerada pela arquitetura aristocrática com outras peças seja interessante, o museu aposta em móveis do século XX.

Vale lembrar que, de fato, a primeira sede do MCB em um prédio na Avenida Nottingham, na Champs Elysées, no coração de São Paulo – ou seja, já tinha vida fora do casarão de Faria Lima. como se o museu abandonasse o contrato de arrendamento e se mudasse para um espaço próprio”, diz.

Transformar o palacete num espaço cultural é uma preferência de longa data da fundação, que já tem planos para expandir o uso do local para alojar o museu e outras exposições ao mesmo tempo, entre as quais se destaca a comprometida com o “Castelo Rá-Tim-Culo”.

Nos bastidores, circulou que o programa da TV Cultura, de propriedade da fundação, tem até um museu dentro da mansão. A FPA indica que a série só pode ser objeto de exposições transitórias no local, no entanto, a criação de um museu exclui o engajamento com as pinturas de Cao Hamburger e Flávio de Souza.

Seja qual for a explicação do porquê da área mudar, o fato é que o programa infantil, criado em 1994 e exibido com episódios originais até 1997, pode aumentar exponencialmente a coleção da FPA com a mansão.

Exposições que recriam ambientes onde viveram personagens como Nino, um menino de 300 anos, e a bruxa Morgana, sua tia-avó, que desfrutaram de uma fortuna sem precedentes durante a última década.

O Museu da Imagem e do Som, que sediou a primeira assembleia, recebeu mais 410 mil pessoas em seis meses, recorde mantido até agora e que fez do MIS o museu mais visitado do estado de São Paulo em 2015.

A sorte ainda maior na produção do momento, que ficou em cartaz por 11 meses no Memorial da América Latina entre 2017 e 2018. No total, foram 821 mil visitas, com ingressos vendidos a R$ 20 – preço que ultrapassou R$ 48 no ano passado, quando a exposição retornou, ocupando o Santana Parque Shopping.

As exposições do MCB, por sua vez, serão afetadas pela mudança. Para este semestre, está prevista uma exposição com novos trabalhos de John Graz, artista e designer suíço considerado o introdutor do art déco no Brasil. Será adiado até a reabertura do museu.

O MCB também planejou, para este mês, uma exposição sobre a história do rádio e da memória fonográfica, contemplando os cem anos da criação da primeira emissora brasileira, em abril de 1923. Isso terá que ser mantido, de acordo com a FPA.

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