247 – O Ministério Público Eleitoral (MPE) solicitou, nesta quarta-feira (29), que o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) revogue o título de senador e ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB). De acordo com o jornal O Globo, o MPE alega que o emedebista se beneficiou do mau uso do dispositivo público nas eleições do ano passado por meio do programa Pacto Contra a Fome, do governo estadual, para a distribuição de cestas básicas.
“O Ministério Público alega que a prática constitui abuso de força política e econômica e solicita, além da revogação do título de senador, a inabilitação e a imposição de multa. A investigação começou a partir de uma representação apresentada por meio da coligação de Rodrigo Cunha (União Brasil), candidato derrotado ao governo”, diz a reportagem.
Enquanto isso, o MPE também defendeu a revogação dos diplomas do governador, Paulo Dantas (MDB), e do deputado, Ronaldo Lessa (PDT), além de terem solicitado a desclassificação e a imposição de multa, dizendo que também receberiam vantagens do programa criado em junho de 2022.
Segundo o eurodeputado, a criação e implementação do programa “foi posicionada em meados do ano eleitoral, mais precisamente nos 3 meses anteriores ao evento, supostamente com o objetivo de desgastar movimentos conjuntos de combate à desconfiança alimentar entre outras pessoas que vivem em extrema pobreza”.
“A defesa do governador Paulo Dantas já provou em juízo que a acusação, derivada de uma denúncia por meio da coalizão que não está satisfeita com o resultado das urnas em 2022, não é sustentável. É um programa de combate à fome que existiu. desde 2014 e estava em execução orçamentária, dado o cenário infame e milenar de desconfiança alimentar que ainda existe no Estado. Deve-se notar que o Pacto Contra a Fome foi a convocação de um conjunto de movimentos e programas existentes.
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