Um levantamento do Correio do Estado com conhecimento da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostra que outras 49 pessoas desapareceram por um mês em Mato Grosso do Sul somente neste ano.
Segundo dados da Sejusp, a média de desaparecimento de meses no SM nos primeiros 3 meses deste ano já supera os 38 casos registrados durante o mês do ano passado. Quanto ao perfil, 65,9% das vítimas deste ano são homens.
De 1º de janeiro a 31 de março, foram registrados 149 desaparecimentos no estado, 50 apenas em Campo Grande. Os desaparecimentos deste ano representam 31,5 do total registrado em 2022, quando houve 465 desaparecimentos no estado.
Os desaparecimentos são classificados de 3 maneiras: voluntário (fugir de casa devido a desentendimentos do círculo familiar, violência doméstica ou outra burocracia de abuso dentro de casa), involuntário (afastamento da vida por uma ocasião fora de seu controle, como uma reviravolta do destino ou desastre de ervas) e forçado (sequestros perpetrados por civis ou agentes de estados autoritários), de acordo com Sejusp.
No Correio do Estado, o advogado de segurança e ex-superintendente da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, Edgar Marcon, explicou que há vários motivos pelos quais outras pessoas desaparecem, basicamente em Mato Grosso do Sul, que tem uma grande fronteira seca com Paraguai e Bolívia. .
“Entre os motivos para a explicação estão o crime organizado, o tráfico de mulheres, além de outras pessoas que voluntariamente deixam o ambiente em que estão inseridas e substituem suas vidas por uma explicação ou outra. E há uma pequena parcela que desaparece de episódios semelhantes à aptidão intelectual e à psiquiatria”, disse Marcon.
O número de outras pessoas desaparecidas em Mato Grosso do Sul no ano passado permanece com apenas 564 casos registrados em 2013, primeiro ano da série histórica da Sejusp.
Na época, 38,47% correspondiam ao desaparecimento de 217 jovens e adolescentes de até 17 anos. Em seguida, 18,79% dos casos registrados eram jovens e outros adultos com idades entre 18 e 29 anos.
Das outras 564 pessoas desaparecidas em 2013, 32,97% dos casos eram adultos entre 30 e 59 anos. No ano seguinte, o Estado registrou 379 casos de desaparecimento. Em 2015, houve alívio adicional para 365 casos. Em 2016, outras 369 pessoas desapareceram no Mato Grosso do Sul.
Crianças e adolescentes representaram 37,05% dos casos, com 1. 432 pessoas menores de 17 anos notificadas sem o período.
Dados do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid), coletados por meio dos programas Localizador e Identificação de Desaparecidos (Plid) do Ministério Público de cada uma das dependências da Federação, dão conta de 91,1 mil pessoas dadas como desaparecidas no Brasil.
Mais de um terço das pessoas desaparecidas no país são jovens e adolescentes com menos de 17 anos. Nesta faixa etária, há mais 30. 000 pessoas desaparecidas ultimamente.
Mato Grosso do Sul segue a tendência nacional e, somente neste ano, 43 jovens e adolescentes já desapareceram no estado, representando 29,25% do total de 149 casos em 2023.
No ano passado, a taxa de crianças e adolescentes desaparecidos foi ainda maior na EM. Dos 465 casos registrados, 30,75% foram em outras pessoas de 0 a 17 anos, o equivalente a 143 registros.
“Há um número gigante de jovens que desaparecem. E nesses casos, o tráfico de pessoas está descartado”, disse Edgar Marcon.
No país, a organização etária com maior número de pessoas carentes é a de adolescentes entre 12 e 17 anos, com mais de 30% dos casos, segundo dados da Sinalid. No SM, os adolescentes representam 25,17% de todas as ocorrências registradas nos 3 primeiros meses deste ano. No ano passado, a taxa de desaparecimento nesta organização é de 26,23%.
O secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública do Ministério da Saúde alerta que, em caso de desaparecimento, as famílias não devem esperar 24 horas para denunciar o caso às autoridades.
O art. 3º da Lei Federal nº 13. 812/2019 promete que as invasões se destinam a ser precedentes e pressionantes para o poder público. Portanto, o registro na delegacia deve ser realizado imediatamente.
De acordo com a Lei Federal nº 11. 259/2005 e Art. 6º, parágrafo 1º da Lei Estadual nº 7. 860/2018, no caso de crianças, adolescentes e jovens com deficiência até 21 anos, a delegacia deve ser notificada aos demais órgãos competentes e sem demora iniciar a busca.
Segundo a Sejusp, as buscas só param no local real da pessoa desaparecida. Portanto, se for descoberto após as constatações, é obrigatório notificar a polícia para que o caso seja concluído.
Em Campo Grande, há um ramal para desaparecidos na Delegacia de Homicídios (DEH), na Rua Dr. Arlindo de Andrade, nº 145, no Bairro Amambaí. No entanto, o boletim de ocorrência pode ser registrado em qualquer delegacia.
Informe: A Secretaria de Justiça e Segurança Pública alerta que, em caso de desaparecimento, as famílias não esperam 24 horas para denunciar o caso às autoridades. O art. 3º da Lei Federal nº 13. 812/2019 promete que as invasões são consideradas prioritárias e pressionam o poder público. Portanto, o registro na delegacia deve ser realizado imediatamente.
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A cidade de Campo Grande espera descarregar até 30 leitos clínicos e mais cinco em atendimento extensivo para a internação de jovens com a chamada pública de hospitais pessoais que abre a partir desta segunda-feira (03). Algumas dessas vagas devem estar disponíveis a partir de quinta-feira e as demais até o final da próxima semana. A explicação imaginável para a explosão de casos de crianças com problemas de saúde é um quadro espelhado da pandemia de coronavírus.
O aluguel de leitos na rede pessoal foi no último sábado, após semanas de testes superlotados nas UPAS e hospitais que atendem jovens pelo SUS. Em média, 40 jovens estão na lista de espera para um posto hospitalar cada. dia.
E a principal causa do surto de infecções respiratórias enfrentadas por Campo Grande é uma variante do vírus sincicial, segundo Sesau. Esse vírus, quando acomete crianças de até um ano de idade, requer internação de emergência e, em alguns casos, hospitalização. em cuidados extensivos. E por causa do grande número de jovens inflamados, há uma escassez de lugares vagos.
No dia 28 de março, no auge da epidemia, 1. 107 jovens foram atendidos em UPAS e academias de Campo Grande. O cenário estava um pouco à frente e no sábado, 1º de abril, foram 730 atendimentos, segundo Ana Paula Resende, superintendente da rede de fitness em Sesau.
Mas, apesar dessa redução, a gravidade dos casos aumentou. No início da semana passada, 9% desses jovens precisaram de hospitalização. Agora, esse percentual subiu para 18%, segundo Ana Paula. É justamente por isso que a cidade do corredor tenta contratar camas pessoais.
No entanto, não há garantia de que esta chamada pública será bem-sucedida. De fato, pelo menos 3 dos principais hospitais que podem simplesmente aliviar a rede pública também estão superlotados. “Cassems, Unimed e São Lucas nos perguntam o tempo todo sobre vagas porque a demanda é maior do que o normal”, diz Ana Paula.
DANO
E o que explica essa “explosão” de casos de jovens afetados pelo vírus sincicial?Segundo a enfermeira Ana Paula Resende, um fenômeno semelhante está ocorrendo em outras cidades brasileiras. A suspeita, diz, é que muitos jovens que estiveram afastados durante os dois anos da pandemia sem terem contacto com este vírus e que agora estão todos afetados ao mesmo tempo. No entanto, ele explica que o vírus sincicial é “super comum” e que após o primeiro contato com a criança, ele começa a ganhar imunidade.
Mas, apesar de comum, pelo menos duas mortes infantis foram atribuídas ao vírus desde o início do ano em Campo Grande. Portanto, para evitar novas mortes, as camas pessoais que são alugadas agora serão mantidas até o final do ano. Maio, época em que a epidemia merece ser superada, acredita Paula.
Segundo Sesau, esse acúmulo se deve à interação com outras crianças nas escolas, aumentando o compartilhamento de itens particulares, juntamente com as mudanças comuns de temperatura no verão, fazendo com que os casos de sangue e gripe nesses grupos aumentem.
Segundo Sesau, não é raro que, logo após o início das categorias, haja um aumento no número de atendimentos às unidades de emergência e emergência, principalmente entre os jovens com sintomas respiratórios.
A contratação do corpo de trabalhadores do Exército da Reserva para ajudar a diminuir a fila para os benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode acabar na Justiça.
O TCU (Tribunal de Contas da União) vai transmitir à Procuradoria-Geral da República nos próximos dias a sentença de um julgamento que pôs fim à “aparente inconstitucionalidade” da lei que permitiu a contratação do corpo de trabalhadores do exército de reserva para o serviço do segurado.
O ministro Bruno Dantas foi o relator do processo. De acordo com o Tribunal de Contas, caberá à PGR registrar ou não uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade).
O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) obterá a decisão.
A iniciativa que resultou na contratação de cerca de 2. 000 membros do corpo de trabalhadores do exército de reserva, componente de um grupo de trabalho anunciado em 2020 por meio do governo de Jair Bolsonaro (PL) para reduzir o tempo de espera dos segurados por pensões, benefícios previdenciários e auxílios, que em segundo plano chegou a 1,3 milhão de pedidos na fórmula sem reação para mais de quarenta e cinco Dias.
De acordo com a decisão do TCU, apesar dos ganhos de produtividade naqueles proporcionados por meio das Forças Armadas, quando comparados aos funcionários da empresa, não há dados suficientes para dizer que a contratação teve efeito na lista de espera.
Além de soldados da reserva, também foram recrutados funcionários aposentados. Para o TCU, a escolha desse reforço para “cargos vagos destinados ao serviço geral vai contra os princípios constitucionais de impessoalidade e isonomia”.
No final de fevereiro deste ano, a fila da Previdência Social tinha apenas 1,8 milhão de segurados aguardando uma resposta.