Acordo de corredor municipal ‘acumula’ e Santa Casa carece de investimento estatal de R$ 7 milhões

A Santa Casa de Campo Grande vive uma nova estagnação causada pela falta de contas que afeta a cobrança dos serviços de fitness. De fato, o hospital precisa obter um valor de R$ 7 milhões, transmitido pelo governo de Mato Grosso do Sul, mas não pode porque o corredor da cidade ainda não assinou um aditivo a um acordo autorizando a liberação do pagamento, que já foi feito por meio da SES (Ministério da Saúde). Assim, o dinheiro está parado e “riscado” porque o corredor da cidade não formaliza um documento desde janeiro deste ano.

De acordo com os dados descobertos por meio do relatório, a Santa Casa negociou a prorrogação do contrato de financiamento em 2022 e o governo de Mato Grosso do Sul se comprometeu a movimentar R$ cinco milhões para minimizar o déficit do hospital, que é superior a R$ 12 milhões. Com isso, a construção em andamento foi formalizada em R$ 2 milhões por meio da 8ª Emenda e outros R$ 3 milhões até a 12ª.

Em dezembro de 2022, a SES legalizou a Sesau (Diretoria Municipal de Saúde) para renovar o valor mensal de R$ cinco milhões até o término do contrato, em 30 de junho de 2023. Em dezembro, a Santa Casa exigiu a renovação do recurso por meio de ofício, que ainda não obteve reação do município.

A SES também tentou interferir e exigiu a renovação dos cinco milhões de reais já pagos por meio do governo estadual em ofício enviado em 15 de fevereiro deste ano.

No entanto, até o momento, a Sesau publicou a duração adicional do acordo, enquanto o hospital soma o valor de R$ 7 milhões a serem ganhos e outros R$ 5 milhões a serem pagos ainda nesta semana.

Em entrevista ao Jornal Midiamax, na manhã desta terça-feira (28), Alir Terra, presidente da Santa Casa, disse que o preço está parado devido a um desafio burocrático porque o Estado transmite o dinheiro ao Município -detentor de pleno direito por aptidão- e a Câmara Municipal deve assinar a garantia contratual para que o Estado entregue o dinheiro e assim faça o pagamento à Santa Casa.

No entanto, o documento ainda não foi assinado pela Sesau e o prazo era janeiro. “Esse dinheiro que o Estado envia para o município é o componente para pagar todos os serviços. Então, sem pagamento, atrasar a aquisição de medicamentos ou a gente tem que comprar mais caro porque não temos o dinheiro naquele momento”, diz o presidente.

Outra fonte ligada ao Santa Casa disse ao Jornal Midiamax que o pagamento de R$ cinco milhões é mensal para equilibrar desde o último contrato, já que o déficit da unidade de ginástica é de R$ 12 milhões. Assim, a caixa do Estado para o hospital está comprometida desde janeiro e o Governo enviou duas cartas para faturar a preparação do documento, mas a Câmara Municipal ainda não o fez.

Atualmente, o corredor municipal terá que liberar 7 milhões de reais referentes a faturas que já estão com dois meses de atraso e, caso isso não aconteça nesta semana, o valor se acumulará em 12 milhões de reais. De fato, em janeiro faturou 2 milhões de reais, em fevereiro cinco milhões de reais e, em março, se o caixa não for liberado nesta semana, outros cinco milhões de reais serão adiados.

Vale ressaltar que uma movimentação mensal de R$ cinco milhões é legal por meio do governo a ser feita até 30 de junho de 2023 no hospital.

De acordo com as informações, bastaria que o corregedor da prefeitura escrevesse um documento e o indicasse, o que poderia ter sido feito em apenas dois dias.

Sem a liberação do dinheiro, a Santa Casa enfrenta dificuldades para pagar medicamentos, despesas gerais de condicionamento físico e pagamento de profissionais.

Em reação ao Jornal Midiamax, a Câmara Municipal indicou, por meio de nota, que a elaboração da emenda que liberará a transferência para a Santa Casa deve ser realizada até sexta-feira (31).

“A progressão do prazo aditivo está na última fase, a publicação no diário oficial e a transferência do recurso para o hospital terão de assumir o cargo até sexta-feira. O aditivo é composto por outros seis objetos, que devem ser analisados individualmente. , o que, por sua vez, pede mais tempo. No entanto, esclarece-se que o procedimento está dentro do prazo administrativo, pelo que não há atrasos. O hospital está ciente desse procedimento total. Por fim, a Sesau reitera que tem feito tudo o que passa pelas instalações contratadas dentro dos prazos legais e não tem expectativas monetárias com o hospital”, disse Sesau.

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