Ataque da EM aumenta tensão e EM aposta em câmaras e psicólogos para salvar mortes nas escolas

A segurança nas escolas ficou evidente após o caso de um instrutor que esfaqueou até a morte um menino de 13 anos na Escola Pública Thomazia Montoro, em São Paulo, nesta segunda-feira (27). Um instrutor de 71 anos foi morto, enquanto 3 instrutores e 4 crianças ficaram feridas. Para evitar casos semelhantes em Mato Grosso do Sul, o governo conta com câmeras e grupos de psicólogos para monitorar o comportamento dos alunos.

Na última quinta-feira (23), um estudante causou pânico em uma escola pública de Campo Grande ao ameaçar trabalhadores e colegas com uma arma simulada. O jovem de 15 anos foi contido por meio do diretor.

Segundo o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, a violência nas escolas é um reflexo da sociedade e do governo público e da rede escolar querem que os programas falem sobre o tema.

“Os professores não se sentem seguros, são submissos. Terá de haver políticas públicas na componente de gestão e terá de haver uma atribuição ao exercício da profissão. O psicológico seria um componente, mas não é. o único. A escola terá que ter uma tarefa pedagógica inteligente, uma participação inteligente com a comunidade, na qual os pais se sintam parte da escola. passam anos na escola e criam vínculos”, diz o presidente da Fetems.

Além disso, Jaime Teixeira defende que o acesso à web com restrições para jovens e adolescentes é outro debate que ganha evidências.

“A sociedade está muito polarizada, acho que suavizar essa discussão hoje é preocupante. Temos o efeito das mídias sociais e aí está o lado ruim e temos acadêmicos participando desta parte. Vemos jovens e adolescentes tomando um caminho muito prejudicial”, disse. ditado.

No caso do aluno de 13 anos que esfaqueou seu instrutor até a morte em São Paulo, verificou-se que dias antes ele se envolveu em uma briga em que fez comentários racistas a um colega, além de já ter criado um questionário na web sobre serial killers. De acordo com as informações do primeiro-ministro, o culpado do ataque cometeu o crime porque foi intimidado.

No relatório da CNDE (Campanha Nacional pelo Direito à Educação), o desafio da violência na Colômbia é complexo.

“É vital sublinhar que a ascensão de conceitos e comportamentos fascistas e de extrema-direita entre a população, uma cultura de ódio, xenofobia e intolerância nas suas múltiplas formas máximas, contribui diretamente para uma situação propícia a atitudes violentas na sociedade, seja nas escolas ou ao ar livre”, refere o CNDE.

Para prevenir casos de violência nas escolas, a rede de escolas públicas de Mato Grosso do Sul é monitorada por meio de câmeras de segurança, psicólogos e seis viaturas da polícia do Exército que realizam rondas escolares.

De acordo com o chefe do SED (Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul), Hélio Daher, os psicólogos são obrigados a serem atendidos por meio do Coped (Coordenador de Psicologia Educacional) para ajudar escolares que praticam e são vítimas de bullying.

Os psicólogos estão em Campo Grande e em 11 regiões do estado. Quando a escola identifica um caso, a assistência é solicitada através do preenchimento de um formulário no sistema.

“O objetivo da Coped é expandir as políticas anti-bullying para prevenir, dissuadir e combater o surgimento do bullying. A coordenação trabalha em colaboração com o Ministério Público e o conselho tutelar e sensibiliza os professores”, explica.

Além disso, câmeras de segurança também são instaladas em escolas públicas, que são monitoradas em um local central. Espera-se que o subsídio seja estendido para o interior e salve você de brigas e roubos.

“Também começaremos a testar a popularidade facial na frente dos alunos para melhorar a segurança escolar”, diz o chefe da SED.

O governo estadual também vende a rodada escolar, que foi criada em 2017, com seis viaturas da Polícia Militar e 12 policiais.

De acordo com o coordenador do programa Escola Segura, Família Forte, vinculado à Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Valson Campos dos Anjos, o monitoramento abrange 122 na rede estadual e 50 na rede municipal.

Todas as escolas recebem pelo menos 3 visitas consistentes por semana. A viagem de campo ocorre no horário constante da manhã e pára na escola, pelo menos cinco minutos. A polícia entra na escola, cumprimenta o diretor. É uma excursão preventiva, é pontual. cercar a escola, pelo menos duzentos metros”, afirma Valson dos Anjos.

Em nota, a Semed (Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande) explicou que possui o Secoe (Setor de Monitoramento de Conflitos Relacionados à Evasão e Violência Escolar) que se organiza permanentemente com gestores e coordenadores para identificar casos de maus-tratos e casos judiciais. ao organismo competente.

O setor também organiza reuniões preventivas nas escolas e fala com acadêmicos sobre bullying e violência. A educação continuada dos facilitadores se posiciona em conformidade com a Lei 6672, de 15 de setembro de 2021.

“Há também uma aliança com a Guarda Municipal com reuniões de orientação e prevenção e com a Sejusp-MS, com as polícias do programa Escola Segura Família Forte, que acompanham e também ampliam os encontros e conversas preventivas com os alunos.

Em caso de denúncias de escolares com objetos nocivos, a Guarda Municipal é chamada através do controle da unidade escolar para procurar o aluno”, disse em nota.

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