A obtenção desse conhecimento é o passo que falta para completar o balanço de emissões de gases de efeito estufa na integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).
A medição do metano pelo método de cangas e hexafluoreto de enxofre (SF6) começou em março, com cinco dias de colheita no verão. Uma nova colheita é esperada para o final de abril/início de maio, na transição da estação chuvosa para a estação seca. Outras duas coleções se posicionarão no inverno seco e na primavera, quando as chuvas retornarem.
Como primeiro passo, as emissões das vacas leiteiras Girolando são medidas. A escolha por esta categoria deveu-se à facilidade de manuseio e docilidade dos animais. As vacas já estão acostumadas a ir ao curral duas vezes por dia, o que torna imaginável substituir e verificar o jugo. Vacas de 4 outras fórmulas silvopastoris são avaliadas, com outros níveis de sombra. O comitê de ética animal da Embrapa Agrossilvipastoril não autorizou estudos com vacas em fórmula de pastejo em pleno sol.
De acordo com o pesquisador Alexandre Nascimento, líder da pesquisa, espera-se que até o final do ano já seja imaginável ter dados para cruzar com o conhecimento sobre as emissões de gases do solo e as taxas de sequestro de carbono no solo e nas árvores.
“Até o início do próximo ano, esperamos ter uma quantidade de carbono emitida proporcional ao kg de leite produzido. Possivelmente seria maior ou menor do que o IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas], mas será o nosso número. Na mansidão da nossa verdade pastoral em uma região tropical do Brasil”, explica o pesquisador.
Atualmente, o conhecimento utilizado para relatar as emissões do país é gerado em países onde os estudos são mais avançados. A maioria deles está localizada em regiões temperadas. Assim, o próprio IPCC incentiva os países a medir as emissões de seus sistemas de produção por meio de estudos clínicos.
No Brasil, a Embrapa Pecuária Sudeste, parceira dos estudos de melhoria em Mato Grosso, tem sido pioneira no uso dessa metodologia de avaliação. de dispositivos como o GreenFeed, que exigem que o animal passe para o alimentador para que a emissão seja medida. O conhecimento recebido em Sinop pode ser com o conhecimento recebido em São Carlos.
A Embrapa Agrossilvipastoril pretende realizar as mesmas medidas em bovinos de corte. No entanto, para isso, é para as instituições cônjuges. Como os animais estão mais nervosos, levará mais tempo e trabalho, porque os animais têm que se acostumar com as manipulações diárias antes de colocar o jugo.
“Com esses estudos, inauguramos uma frente de estudo vital semelhante ao metano entérico. Vamos comparar outras categorias de animais e também o efeito da nutrição seguida nas emissões de combustíveis”, explica Alexandre Nascimento.
O metano é um dos 3 principais gases de efeito estufa emitidos pela atividade agrícola, juntamente com o dióxido de carbono (CO2) e o óxido nitroso (N2O). Em 2021, na convenção meteorológica de Glasgow, na Escócia, foi assinado um acordo entre as partes para reduzir sem demora as emissões deste gás. A pecuária é a atividade que emite a maior quantidade de metano devido ao procedimento de fermentação entérica que ocorre no rúmen bovino.
Os sistemas ILPF na pecuária leiteira realizados por meio da Embrapa Agrossilvipastoril têm aliança com a Coopernova, Prefeitura de Sinop, Empaer, UFMT e Embrapa Pecuária Sudeste.
Por Gabriel Faria/Embrapa Agrosilvipastoril
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