O Rio Grande do Norte conseguiu registrar apenas 280 casos de câncer do colo do útero neste ano, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Em todo o país, a projeção é de 51 mil registros da doença até 2026. Apesar da gravidade da doença, os números podem ser particularmente reduzidos através da adoção de mecanismos, como a vacinação e a prevenção do papilomavírus humano (HPV). Testes.
No entanto, essas práticas, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, são desafiadas pelas desigualdades sociais e regionais do país. O estudo descobriu que a taxa de detecção é particularmente menor entre as mulheres com baixa escolaridade, pardas e negras. Esse fato contribui para a maior taxa de mortalidade por câncer do colo do útero, terceira principal causa de morte prematura entre as mulheres no Brasil.
Por isso é tão importante ionizar com a aplicação da vacina contra o HPV, indicada para crianças e mulheres entre nove e 14 anos de idade. Aprenda você mesmo:
O câncer do colo do útero é uma doença de crescimento lento e pode não ter sintomas em seus estágios iniciais. Em casos mais complexos, o sangramento vaginal pode ocorrer intermitentemente e após o sexo, corrimento vaginal e dor abdominal relacionada a distúrbios urinários ou intestinais. Garantia produtiva de cobertura é a realização de exames preventivos, que devem ser levados em conta nos conjuntos de habilidades fundamentais do SUS.
O teste máximo é o Papanicolau e para realizá-lo basta aderir à recomendação de não fazer sexo (mesmo com camisinha) no dia anterior à intervenção e evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais ou contraceptivos locais por 48 horas antes do procedimento. Também é vital não ter períodos, pois a presença de sangue pode ajustar o resultado. No entanto, as mulheres grávidas podem realizar o exame de Papanicolau sem prejudicar a aptidão do bebê ou o curso da gravidez.
Ministério da Saúde