Neste ano, o Rio prendeu 10 líderes de facções estaduais.

Em março, uma operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, o maior ladrão do Pará, foi morto em confronto.

Por: Guilherme Guerra

As forças de segurança do Rio intensificaram seus movimentos de oposição a gangues ligadas a movimentos criminosos no estado. Desde o início do ano, 10 lideranças de outras regiões, que buscavam se esconder no território fluminense para expandir seus negócios, acabaram sendo presas ou neutralizadas. A maioria estava alojada em comunidades governadas por gangues de drogas.

“Esse resultado envia uma mensagem transparente: não estamos permitindo que criminosos de outros estados usem o Rio como esconderijo para continuar cometendo crimes. Nossas polícias civis e militares agiram e continuarão atuando de forma integrada e inteligente para localizar e capturar esses criminosos, onde quer que estejam”, disse o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

Em março, em uma operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, o maior ladrão do Pará foi morto em um confronto, junto com outros nove bandidos do Pará. O principal alvo da ação era conhecido por ser culpado de uma série de ataques contra agentes de segurança naquele estado. A quadrilha também teria participado de confrontos que afetaram comunidades na zona oeste do Rio. O infrator chegou a orquestrar o assalto no Shopping Village, na Barra da Tijuca, quando um segurança foi morto.

Entre os detidos estão o chefe do Comando Vermelho, em Fortaleza; Traficante de Drogas Mais Procurado de Minas Gerais; dois membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) de Rondônia; um de alto escalão de Sergipe que se refugiou na Maré; o líder de uma organização criminosa na Bahia; um narcotraficante conhecido como organizador dos atentados no Rio Grande do Norte, além de um do mesmo estado também envolvido em atos terroristas; um dos assaltantes de banco mais danosos do país, objetivo prioritário da Secretaria de Segurança do Paraná; e um foragido da fórmula da Justiça mato-grossense, chefe do Comando Vermelho naquele estado e culpado pela origem de drogas e armas à facção que controla o tráfico de drogas no Complexo da Maré.

“Avançamos na situação operacional de nossa polícia, aumentamos o número de crianças nas ruas, adquirimos novos dispositivos e alcançamos reduções históricas na criminalidade. Investimos pesado na região para alcançar esses resultados: nada menos que R$ 1 bilhão. Não pouparei esforços para tornar o Rio uma posição mais segura para se viver e investir”, disse o governador.

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