Ocasião da estrada fecha garagem e deixa ônibus de passageiros em Olinda

Os terminais rodoviários da Cidade Alta paralisaram suas atividades, no início da manhã desta terça-feira (4), e saíram sem passageiros de ônibus em diversas linhas do Terminal Integrado Rio Doce, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A garagem já passou algum tempo antes das 7 da manhã, quando a garagem estava vazia.

O evento começou antes das cinco da manhã, em frente à garagem do terminal rodoviário, localizado na Avenida Nápoles, no mesmo bairro. Os profissionais queixam-se das condições de circulação. O Consórcio de Transportes Grande Recife, que se disse “surpreso com o protesto”, disse que os dados iniciais da equipe indicam que a causa do protesto é “o não pagamento de horas extras e o faturamento indevido de danos”.

Para mitigar os efeitos desse fechamento, a operação do Grande Recife transfere carros de algumas linhas que têm mais carros para outras com menos.

Este é o 3º tempo de rota em uma semana. Nesta terça-feira em Rio Doce ele assume cargo na garagem de uma empresa, além do que foi nas duas primeiras: na TI Caxangá, no Recife, na segunda-feira da semana passada (27) e na TI Igarassu, na última segunda-feira (3).

As linhas aplicáveis da TI Rio Doce são as operadas pela Cidade Alta, como 1981 – Rio Doce/Conde da Boa Vista, 1983 – Rio Doce/Princesa Isabel e 1987 – Rio Doce/Príncipe. Há dados de que outras linhas de outros terminais que utilizam as linhas da empresa, que concentra suas atividades no domínio norte do domínio metropolitano do Recife, também sejam afetadas.

Na TI Rio Doce, os passageiros reclamam da situação. Há quem chegue ao local por volta das 4h30 e, cerca de uma hora depois, continue sem continuar a viagem. Outros procuram encontrar alternativas imagináveis, como empregar outras linhas de outras corporações e carros de fiscalização.

A reportagem entrou em contato com o Sindicato dos Trabalhadores em Trânsito, e ainda não houve resposta.

Em nota, o consórcio Conorte, do qual a Cidade Alta faz parte, disse que a frota do terminal de ônibus havia sido “impedida de sair da garagem” por “ato promovido por meio do Sindicato dos Trabalhadores em Ônibus”.

“A Conorte ressalta que em nenhum momento se aproximou por meio dos representantes sindicais para uma troca verbal sobre um tema semelhante à categoria do Recife”, disse o consórcio no comunicado.

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