Presos do Rio de Janeiro produzirão sua própria comida em alocação piloto em dez presídios

— A iniciativa vai além de comer alimentos de forma mais humana. O que o preso mais precisa é produzir, seja com pinturas ou em ação educativa.

Inicialmente, pelo menos 300 presos bem comportados serão designados para outros fins nas cozinhas, que atenderão cerca de 13 mil pessoas. Eles serão pagos por suas pinturas (a lei permite o pagamento de 3 quartos do salário mínimo). ) e terão sua pena adiada: por 3 dias de serviço, terão um dia a menos de privação de liberdade.

O subsecretário de Administração da Seap, Alexandre Maia, antecipa, no entanto, que também haverá previsão de preparativos tradicionais. Cafeterias, diz ele, se parecerão com bandejas de escolas ou restaurantes populares. Já foi publicado e encontra-se em fase de consulta de valor, com previsão de concurso para meados deste ano.

— Apesar de uma cobrança inicial pela instalação das cozinhas (a estimativa é de R$ 10 milhões para cada uma), elas atendem a uma série de pedidos positivos e ao Seap. A médio e longo prazo, os contratos de fontes de energia elétrica acabarão sendo menos onerosos para o Estado”, diz Alexandre.

Posteriormente, serão abertos concursos para o aluguer de fornecedores de alimentos congelados, que terão necessariamente uma componente dos seus reclusos semiabertos. Também será oferecido.

Hoje, cem por cento dos alimentos nos 50 jogos da Seap são entregues quentes, através de corporações que venceram licitações em 2019.

O serviço do Fluminense está cheio de escândalos. No início dos anos 2000, veio à tona o superfaturamento da comida servida a 6. 500 presos, tendo como figura central o empresário Jair Coelho, apelidado de “rei das quetinhas”.

Grupos móveis de nutricionistas no caso também descobriram que algumas corporações não estavam fornecendo a quantidade obrigatória de proteína em alimentos para viagem ou não estavam entregando os produtos contratados.

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