PF começa a ouvir depoimentos do Exército sobre atos golpistas

Publicado

Através

O Cais do Valongo, antigo porto de escravos e Patrimônio da Humanidade desde 2017, e os demais equipamentos públicos do circuito cultural da Pequena África, no Rio de Janeiro, foram visitados nesta terça-feira (11) pelo presidente da Fundação Palmares, João Jorge Rodrigues Para ele, além de recuperar a estrutura física, é garantir o comércio humano dos espaços para que eles não se deteriorem com o tempo.

“Os edifícios históricos não só ao longo do tempo, eles também se corroem com o tempo. Eu venho de Salvador e isso é um fato marcante. Também visitei Roma, visitei vários lugares do mundo onde o clima raramente é avassalador. Ele é amigo para dizer que uma construção é importante, mas ele é o inimigo quando não há preservação”, disse.

Durante sua escala no Rio de Janeiro, João Jorge disse que a ideia de aprender com o Pelourinho, na capital baiana, pode ser útil para discussões sobre o Cais do Valongo. Ao mesmo tempo, ele pressionou para que a sociedade civil, através da participação do comitê de controle, fosse a que deveria envolver a maneira mais produtiva de ocupar o local.

“O Pelourinho é um museu a céu aberto, como vários espaços que foram recuperados em 1991 e 1992. E hoje tem um espaço físico”, disse. Embora observe que esse procedimento tem sido associado a alguns dilemas da profissão, ele considera que o prazer em pode ser uma referência. “Precisamos de trabalho humano para dar gás, para ajudar a manter as pessoas aquecidas. Toda posição fisicamente deserta está se deteriorando”, repete.

O termo pelourinho refere-se a uma coluna de pedra onde os criminosos eram expostos e punidos. Nos tempos coloniais, era usado no Brasil basicamente para punir escravos. Em Salvador, um pelourinho havia sido erguido no meio da cidade. Popularizou-se e passou a ser utilizada para se referir à região mais antiga da capital baiana, que ultimamente é um centro de efervescência cultural. Segundo João Jorge, houve uma transformação de uma posição de dor para uma posição de alegria.

“Já visitei vários lugares que têm a ver com a escravidão em Gana, Senegal, Luanda. Também estive na África do Sul, em lugares que documentam a dor do apartheid. E conheço bem os campos de concentração na Alemanha. Eles têm que existir e essas histórias terão que ser contadas. Mas também teremos que nos comunicar sobre o gozo da resistência, da alegria e de toda a burocracia de sobrevivência que os africanos deram ao Brasil. A população brasileira é resiliente por causa de sua identidade africana. . “

Reveladas em 2011 escavações que realizaram a revitalização do domínio portuário do Rio de Janeiro, o Cais do Valongo foi o ponto de desembarque de mais de um milhão de escravos da África. Sua importância anterior é atrair a atenção de acadêmicos e pesquisadores. Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), era o maior porto de escravos do mundo.

O cenário no local já preocupava o Ministério Público Federal (MPF) nos últimos anos, que chegou a tomar medidas legais para respeitar os compromissos assumidos com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2017, quando o local recebeu o nome de Patrimônio Mundial. Os pesquisadores chegaram a temer a perda do nome diante das decisões do governo de Jair Bolsonaro, que extinguiu o comitê de controle participativo e o plano de controle.

Juntamente com outros espaços à sua volta, o Cais do Valongo burocratiza agora o circuito da Pequena África, que mantém a alcunha dada pela sambista Heitor dos Prazeres ao domínio portuário da cidade. Inclui, por exemplo, o Museu de História e Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB), o Instituto Pretos Novos (IPN) e a Pedra do Sal. Uma consultoria publicada pela prefeitura do Rio lista 38 questões culturais e gastronômicas entre antigos locais e prédios, espaços culturais, bares e restaurantes.

O hangar do Armazém Docas Dom Pedro II, cuja estrutura original de componentes do século XIX foi dirigida pelo engenheiro negro André Pinto Rebouças, é também uma componente do circuito. Atualmente administrado pela Fundação Palmarès, está bastante deteriorado e fechado. João Jorge considerou que seria necessária uma atribuição de propriedade mais ambiciosa. Segundo ele, a Fundação Palmarès já assumiu um compromisso com a Justiça Federal e o MPF nesse sentido e buscará recursos.

“Este é um caso emblemático. Os últimos 3 anos foram um tempo de total abandono. Veja uma barraca tão bonita como esta, com esta luz. Se puder ser usado, se for devolvido à comunidade, será maravilhoso. “Em fevereiro, o IPHAN defendeu que o local fosse um Centro de Referência para a Celebração da Herança Africana. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio de seu presidente, Aloizio Mercadante, já anunciou sua disposição de investir em um museu. sobre a história da escravidão.

“Temos recursos identificados, sabemos que não é suficiente, mas é um começo. Alguns projetos já estão em fase de preparação para o recrutamento. Vamos fazer a limpeza, vamos consertar a eletricidade e a água, vamos consertar o telhado e a estrutura”, disse Marco. Antônio Evangelista da Silva, trabalhador de carreira da Fundação Palmares selecionado através de João Jorge Rodrigues para assumir o cargo de departamento de cobertura patrimonial.

Ele pressionou para que a forma de profissão da área e a convocação que lhe será dada passem por uma definição do comitê de controle participativo, já reativado pelo governo Lula. Composto por representantes de outros organismos públicos e entidades da sociedade civil, assume o dever de definir as orientações para o controlo e venda do Cais do Valonpass, conforme previsto num compromisso assinado com a UNESCO. Alguns membros do comitê acompanharam o evento através do presidente da Fundação Palmarès.

“A sociedade civil terá que desempenhar um papel de liderança, especialmente as comunidades sensíveis do território”, disse Leonardo Matos da Costa, diretor-geral da Coordenação de Promoção da Igualdade Racial do Município do Rio de Janeiro (Cepir) e representante da organização no comitê.

Ativista cultural e ativista do movimento negro, João Jorge Rodrigues ocupou a presidência da organização Olodum e nomeou há 3 semanas através do presidente Lula à frente da Fundação Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura. Seus primeiros passos visavam reverter decisões tomadas por meio do ex-presidente, Sérgio Camargo, que ocupava o cargo de chefe do governo de Jair Bolsonaro. Foram revogados decretos que dificultavam a assinatura em comunidades quilombolas e proibiam impostos aos negros em vida, por exemplo.

Publicado

em

Através de

Um mês após os fatos, em fevereiro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que cabia à Corte investigar apenas o Exército com toda a probabilidade envolvido na ação golpista.

Além disso, Moraes abriu uma investigação sobre a participação ou omissão imaginável de membros da Polícia Militar do Distrito Federal e das Forças Armadas. A resolução foi feita após análise de um pedido da Polícia Federal para investigar crimes imagináveis cometidos por meio de corpos de militares do Exército. Na verdade.

A PF justificou que a Polícia Militar ouvida durante a 5ª fase da Operação Lesa Pátria “indicou uma participação/omissão imaginável de soldados de infantaria do exército brasileiro, culpados do trabalho de segurança institucional e do batalhão da guarda presidencial”.

Segundo Moraes, a lei não faz distinção entre suspeitos civis e militares e todos os crimes estão previstos no Código Penal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em janeiro que estava convencido de que “muitas pessoas” no exército, na polícia e nas forças armadas do Distrito Federal estavam “em conluio” com os golpistas.

Entre no canal Last Second no Telegram e assista às principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Além disso, o perfil geral do Portal iG.

Somente com o bandido que ele matou havia armas capazes de derrubar um helicóptero, segundo as forças de segurança.

Três deles em Cuiabá e outros 3 dentro de casa. O serviço de inteligência entrou em contato com eles após a revelação de. . .

A lareira estourou por volta das 19h30 em um apartamento no 8º andar do prédio, que fica na Avenida Estevão. . .

Agência Brasil Governo vai proibir contratos com corporações em atos golpistas Nesta quarta-feira (12), a Polícia Federal começa a ouvir. . .

O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ) sediará, a partir desta quarta-feira (12), o Festival de. . .

O moçambicano Mia Couto, premiado mundialmente, abre esta quarta-feira, dia 12, pelas 17h30, a série estrangeira do Clube de Leitura. . .

Reprodução Bolsa Família O número de beneficiários do Bolsa Família supera o número de formais em treze estados, dos 27. . .

Gasolina FreePik A gasolina tem pesado na carteira dos brasileiros. Isso porque, de acordo com o índice de valor nacional em. . .

José Cruz/Agência Brasil – 01/02/2023 O ministro da Casa Civil, Rui Costa O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse. . .

Sandy prestou homenagem ao irmão, Junior Lima, que completou 39 anos nesta terça-feira (11). Ela indexou várias das qualidades de seu irmão e. . .

Nesta segunda-feira (10), Gabi Martins fez seus fãs salivarem ao compartilhar uma série de cliques em seu Instagram.

A apresentadora e eterna rainha dos mais pequenos, Xuxa Meneghel, recorreu às redes sociais para se juntar ao refrão dos críticos de. . .

Governo de MT ignora decisão judicial e pagará investigação

Dos 15 bilionários da Agro no Brasil, 4 são Maggi.

Viviane Araújo ri com os rostos e bocas do filho tomando sol: “Cheio de charme!

Polícia de MT localiza jovem que ameaçou matar outras 51 pessoas na escola

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *