Cientista político vê “rebeliões” dentro da União Brasil como o começo do fim

Nas últimas semanas, a nova União Brasil, desde a fusão do PSL com o DEM, enfrentou uma série de “rebeliões” internas, seja no diretório nacional ou em Mato Grosso do Sul, e em ambos os locais as ocasiões foram interrompidas na Justiça.

Em nível nacional, a oposição geral ao presidente Luciano Bivar e seu vice-presidente, Antônio Rueda, pela disputa sobre os “louros” que a União Brasil obterá por seu acesso à gestão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No nível estadual, as razões são mais modestas, mas não menos problemáticas: trata-se de uma disputa sobre o partido entre a atual presidente estadual do partido, a senadora Soraya Thronicke, e a ex-deputada Rose Modesto, além de 16 membros que foram expulsos do partido em MS. .

Na opinião do cientista político Tércio Albuquerque, as duas rebeliões podem ter o mesmo propósito: uma avalanche generalizada de senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vice-presidentes, vereadores e outros membros da União Brasil.

Na prática, segundo o especialista, essas brigas internas podem acabar na destruição do partido, que já perdeu muitos membros com a fusão do PSL com o DEM devido à incompatibilidade da ideia dos integrantes das duas siglas.

“O que acompanhei no União Brasil reflete um pouco do que aconteceu na política nacional. Desde o início, a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, que agora pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permissão para deixar a sigla sem desperdiçar seu mandato como deputada federal no Rio de Janeiro, enfrentou desordem justamente pela imaginável participação nas milícias do Rio de Janeiro. É justamente no Rio que se concentram as maiores diretorias nacionais da União Brasil”, disse.

Tercio Albuquerque ressaltou que a partir desse momento há uma falsa impressão na maior base do Rio de Janeiro, que chega ao presidente Luciano Bivar e outras lideranças, acrescentando a própria ministra.

“Ele solicitou a desfiliação do TSE pelos motivos elencados, acrescentando a impossibilidade de acesso aos recursos do partido, acrescentando a própria organização do partido, bem como o esboço das próximas eleições municipais e outras denúncias, como assédio por políticos majoritários no estado do Rio de Janeiro”, disse.

O cientista político disse que esse fato acabou se refletindo também no governo Lula, que concedeu vários cargos à União Brasil na primeira etapa. “Isso, sem dúvida, se refletirá na base de Lula, que até agora luta para se constituir, para ter uma conveniência segura no Senado e na Câmara dos Deputados”, disse.

No caso expresso de Mato Grosso do Sul, Tércio Albuquerque também analisou que a gestão da Diretoria Estadual da União Brasil é preocupante, já que a senadora Soraya Thronicke seguiu “medidas unilaterais na conveniência de seus cargos e bases políticas, excluindo e eliminando vários membros, como Rosa Modesto”.

“Quando a Justiça se intromete, como aconteceu aqui no Estado, entendendo que todos retornam aos cargos que ocupavam no partido, acaba tirando autoridade e até questionando a representação política de Soraya Thronicke. Embora o MS não tenha pelo mesmo motivo que no Rio de Janeiro, acaba envolvendo todo o partido”, alertou.

O cientista político sublinha que esta será a primeira ou última vez que os líderes vão despedaçar os seus próprios partidos.

“Já tínhamos o PT, há alguns anos, dividindo-se em duas frentes muito fortes. Também já tínhamos o PSDB, o MDB, enfim, várias legendas. Esse é um cenário que acontece naquelas siglas em que o interesse próprio suplanta bem o interesse político da Matriz”, lamentou.

Para o especialista, infelizmente, hoje, do sindicato, União Brasil tem apenas o nome. “O partido tem unidade no momento e pode ter grandes prejuízos apenas no governo central, mas também nos estados e municípios”, disse. ditado.

Uma nova progressão nessas rebeliões internas da União Brasil seria o bloqueio de senhas, no caso da Diretoria do Estado do Rio de Janeiro, e um hacking imaginável de senhas, no caso da diretoria do partido de Mato Grosso do Sul.

Em Fluminenses, os parlamentares pedem que a sigla seja desfiliada por justa causa e dizem que chegaram a bloquear as chaves do diretório estadual por meio da direção nacional, o que o faria participar de convenções estaduais.

“A medida imposta pelo presidente Luciano Bivar e seu vice-presidente, Antônio Rueda, não foi consultada pelo Conselho Nacional, do qual o secretário-geral também faz parte. Note-se que a arbitrariedade impede a formação e consolidação de bases partidárias no estado, bem como qualquer iniciativa de preparação para as eleições municipais [2024] e gerais [2026]”, argumentaram os deputados cariocas.

Além da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, cinco deputados federais do Rio de Janeiro filiados à União Brasil assinaram a ação: Chiquinho Brazão, Juninho do Pneu, Marcos Soares, Ricardo Abrão e Dani Cunha.

Em Mato Grosso do Sul, a senadora Soraya Thronicke usou sua conta no Twitter para denunciar uma possível invasão de seu acesso ao TSE por meio do Sistema de Gestão da Informação (SGIP) do partido. Ele já foi ativado e nos fornecerá as respostas. Quem se beneficiaria de tais ajustes?Quem se importa?”, postou.

Posteriormente, por meio de sua assessoria de imprensa, a senadora emitiu nota esclarecedora, informando que na segunda-feira tomou conhecimento do acesso, feito por meio de terceiros por meio de seu nome de usuário e senha do SGIP.

“Como presidente estadual de um partido, tenho um nome de usuário e senha limitados à minha competência dentro de Mato Grosso do Sul para alimentar o sistema. Percebendo os ajustes que não haviam sido feitos através de mim, liguei imediatamente para o governo da polícia para investigar. “a invasão. Dada a gravidade do caso, a investigação está sendo conduzida em segredo”, acrescentou a nota.

 

O ex-ministro da Justiça Federal (STF) Ricardo Lewandowski conquistou nesta quarta-feira (12) a carteira profissional de advogado. Lewandowski se aposentou nesta terça-feira (11) e voltará aos direitos pessoais, atuando em Brasília e São Paulo.

O documento foi entregue por meio do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti. O ministro da reserva manterá o número 33. 174, registrado em 1990, antes de ingressar no Judiciário.

De volta ao tribunal, Lewandowski disse que continuará a proteger “a dignidade da pessoa humana”. que é a dignidade da pessoa humana, precisamente o que os advogados protegem com uma coragem maravilhosa, direitos básicos”, disse ele.

Lewandowski foi nomeado em 2006, primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e seria forçado a se aposentar em 11 de maio, aos 75 anos, limite de idade para permanecer no cargo.

A antecipação da aposentadoria complicou a corrida pela vaga. Entre os indicados para atualizar o ministro está o advogado Cristiano Zanin, que atuou como defensor de Lula nos processos da Operação Lava Jato. Não há prazo para o presidente nomear um novo ministro.

O ex-ministro da Justiça Federal (STF) Ricardo Lewandowski conquistou nesta quarta-feira (12) a carteira profissional de advogado. Lewandowski se aposentou nesta terça-feira (11) e voltará aos direitos pessoais, atuando em Brasília e São Paulo.

O documento foi entregue por meio do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti. O ministro da reserva manterá o número 33. 174, registrado em 1990, antes de ingressar no Judiciário.

De volta ao tribunal, Lewandowski disse que continuará a proteger “a dignidade da pessoa humana”. que é a dignidade da pessoa humana, precisamente o que os advogados protegem com uma coragem maravilhosa, direitos básicos”, disse ele.

Lewandowski foi nomeado em 2006, primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e seria forçado a se aposentar em 11 de maio, aos 75 anos, limite de idade para permanecer no cargo.

A antecipação da aposentadoria complicou a corrida pela vaga. Entre os indicados para atualizar o ministro está o advogado Cristiano Zanin, que atuou como defensor de Lula nos processos da Operação Lava Jato. Não há prazo para o presidente nomear um novo ministro.

* Com a OAB nacional

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Zé Teixeira (foto), deputado estadual do PSDB, não faz mais parte do chamado G8, bloco do governo de Mato Grosso do Sul. Apesar de ter assinado no dia 5 de março, há um mês e 7 dias, uma carta declarando sua destituição foi entregue nesta quarta-feira (12) ao líder do grupo, deputado Jamilson Name, também membro do PSDB, que aprovou a decisão do componente parlamentar da legenda.

A aposentadoria de Teixeira já era conhecida pelos membros do PSDB, sigla para o maior número de deputados com 6 de 24 na Assembleia Legislativa do MS, mas alguns tentaram, em vão, convencê-lo do contrário.

No Correio do Estado, Zé Teixeira, já em seu 8º mandato, confidenciou nesta quarta-feira à tarde que sua “desassociação como membro efetivo do bloco”, não tomou posição por laços políticos, o que foi uma “decisão pessoal, tudo é geral e que segue o partido e o governador Eduardo Riedel [outro do PSDB]”.

O vice-ministro chegou a alertar que o G-8 teria pouca influência na Câmara. “Bom, o PSDB tem seis deputados aqui [AL], é o maior grupo. Então, por que o bloco?” Perguntou o parlamentar.

Apesar da afirmação do deputado, ele se posiciona, em meio a diálogos fechados entre os próprios tucanos no legislativo estadual, de que Zé Teixeira estaria insatisfeito por ter sido “um pouco excluído” das decisões do partido.

Uma delas seria que ele teria indicado “alguns nomes” para compor o governo Riedel, e os pedidos teriam sido rejeitados.

Zé Teixeira, atual vice-presidente da AL-MS, nega categoricamente o que chamou de “mentira” de que deixou porque conseguiu os empregos.

“Nada disso. Quero dizer [nomes para compor o governo] que vêm de vereadores e prefeitos. Agora, se eles os aceitam, esse é o meu problema. Não tem nada a ver com isso”, disse Teixeira.

A deputada também negou que sua saída seja fruto de divergências políticas envolvendo o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, do PP. “Sou do PSDB e ainda sou cônjuge dos meus colegas de partido e presidente da Câmara. “

O parlamentar continuou: “Acompanho o governo como fiz com o governo de Reinaldo Azambuja [ex-governador, também do PSDB]”.

A reportagem também tentou ouvir o deputado Jamilson Name por telefone na tarde desta quarta-feira, por telefone, mas a ligação não teve sucesso. Se ocorrer, essa cortina será republicada.

O governo de Riedel teria o de 18 dos 24 legisladores estaduais.

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