O Tacla Duran já comprou uma passagem de preço para vir ao Brasil e tem um depoimento marcado para sexta-feira.

Colunista do 247, vice-diretor da Veja e repórter do Jornal Nacional, entre outros veículos. Ganhou os prêmios Esso (equipe, 1992), Vladimir Herzog e Jornalismo Social (Imprensa). E-mail: [email protected]

Antes de deixar a Espanha, para vir ao Brasil para depor na investigação sobre a denúncia de extorsão supostamente feita por meio de advogados ligados ao casal Sérgio e Rosangela Moro, além de Deltan Dallagnol, Rodrigo Tacla Durán surpreendeu com uma resolução por meio da Petrobras.

Seis anos depois de Sergio Moro entrar com uma ação contra a Tacla Durán, a Petrobras qualificou um deles como assistente fiscal.

Ou seja, a empresa do Sindicato atuará em conjunto com o Ministério Público Federal, que é representado no processo por meio de um promotor que assumiu ter um relacionamento com Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Lava Jato.

Na audiência de 27 de março na Justiça Federal 13. Au, em Curitiba, o procurador federal Walter José Mathias Júnior disse que já havia telefonado para Deltan Dallagnol para comunicar problemas familiares comuns a seus respectivos filhos.

Os advogados da Petrobras terão papel de advogados de René Ariel Dotti em Curitiba nos julgamentos da Lava Jato.

Desde dezembro de 2014, René Ariel Dotti é contratado pela Petrobras para atuar como procurador-adjunto no processo Lava Jato.

O contrato com a Petrobras foi assinado em dezembro de 2014, quando a empresa presidiu por meio de Graça Foster. A sociedade de advogados de René Ariel Dotti arrecadou R$ 3 milhões em dinheiro e R$ 100 mil em todos os casos em que admitiu o cargo de procurador-adjunto.

Moro aceitou o de Ariel Dotti em todos os casos e acompanhou o grande público. No depoimento de Lula, em 10 de maio de 2017, Ariel Dotti atacou os advogados Cristiano Zanin e Fernando Fernandes, em homenagem a Sergio Moro.

Após o ataque, especialistas de todo o Brasil realizaram uma assembleia organizada algumas semanas depois no restaurante Figueira Rubayat, em São Paulo. Lá, ao mesmo tempo em que os advogados mostravam sua solidariedade com Zanin e Fernandes, bem como com Valeska Teixeira e José Roberto Batochio, a organização das Prerrogativas foi formalizada.

René Ariel Dotti faleceu em 11 de fevereiro de 2021, mas seu local de trabalho continuou abastecendo a Petrobras. Naquela época, ele já havia faturado cerca de 15 milhões de reais com a empresa.

Ele também começou a proteger um amigo de Sergio Moro, o advogado Carlos Zucolotto Júnior, denunciado através de Tacla Durán como um extorsionário.

O local de trabalho René Ariel Dotti representou Zucolotto na Procuradoria-Geral da República, quando ele estava negociando um acordo de confissão com a Tacla Durán.

O namoro de Tacla Durán com a equipe de Augusto Aras mudou, mas a empresa ainda é constituída por Carlos Zucolotto Júnior.

Na manobra denunciada através de Tacla Durán, o papel de Zucolotto é fundamental. Entre março e abril de 2016, Zucolotto trocou mensagens com Tacla Durán através do aplicativo Wickr Me, que ele apagou 24 horas depois.

Tacla Durán publicou as telas de troca verbal e as entregou a um especialista na Espanha, para comparar a impressão com o celular. Nas mensagens, Zucolotto exigiu US$ 5 milhões para ganhar no acordo judicial com a Lava Jato.

-Como? “Você já fez ofertas?”, pergunta Zucolotto.

Tacla Durán responde:

“Eles para lhe dizer um monte de coisas no andar de cima, nada a ver com isso, então eu não tenho nenhuma responsabilidade.

-Eu entendo. Eu vou localizar o usuário esses dias para isso com o DD – diz Zucolotto.

DD finge ser Deltan Dallagnol.

— Estou multado em US$ 15 milhões em um caso geral, não em um crime.

“É muita coisa. Dê-me alguns dias e eu entrarei em contato para que a DD possa participar dessa negociação.

Em uma conversa subsequente, Zucolotto disse:

— Há um caminho para esse firstArray. Não muito, mas há um pouco – oferece Zucolotto

“Eu não entendo”, diz Tacla Durán.

— (EN) Há espaço para um pouco de espaço nesta primeira proposta. Não muito. Interesses?— acrescenta Zucolotto.

“Como seria?” pergunta Tacla Durán.

“Meu toque será DD no negócio”, responde Zucolotto.

– Droite. Et o que pode ser melhorado?”, pergunta Tacla Durán.

“Vou insistir para que você se substitua em casa. ” E reduzir a multa. É RAZOÁVEL?

“Por quanto?”

— O conceito seria reduzi-lo para 0,33 da ordem e pagar 0,33 de pagamento para resolvê-lo. Compreender?

-É RAZOÁVEL. Mas eu pago as taxas?

“Sim, ainda lá fora, porque eu tenho que consertar as outras pessoas que vão fazer isso com isso. Fazemos como de costume: o máximo do tempo que você me paga fora. Você entende?

— Eles lhe enviarão a modificação da atribuição com oArray Se o externo estiver bloqueado, você pagará em R$. Quando você lê-lo, você vai entender.

O que dá credibilidade à história de Tacla Durán é que, na troca verbal entre os dois, a Lava Jato enviou um e-mail para seu advogado, como consta no acordo anterior.

Portanto, o envio do e-mail confirma que Zucolotto tinha o poder de movimentar a Lava Jato.

Tacla Durán apresentou as impressões digitais da tela que registra a negociação com Zucolotto e as apresentou à CPI da JBS um ano e meio depois, em novembro de 2017. Detalhe: as telas foram testadas através da escola de mavens na Espanha.

Mas antes, em junho de 2016, Tacla Durán transferiu para a conta do escritório de advocacia Marlus Arns – do mesmo círculo de amizade do casal Moro e Rosangela – pouco mais de 612 mil dólares, o equivalente a cerca de 3 milhões de reais. .

Em junho de 2019, Tacla Durán apresentou evidências da transferência, em entrevista ao jornalista Jamil Chade, do UOL. “Paguei para ser preso”, disse.

O pagamento teria sido feito como resultado do acordo com Zucolotto, os cinco milhões pagos.

Tacla Duran fez esse movimento, então ele estava perdendo cerca de US $ 4,4 milhões. Cinco meses depois, Moro ordenou sua prisão.

Tacla Durán nos Estados Unidos, onde seu círculo de parentes possui um apartamento. Lá, colaborou com o Ministério da Justiça em um processo contra a Odebrecht.

Apesar da prisão de Moro, ele foi para Madri sem ser molestado.

Na capital espanhola ele se hospedou no Hotel Intercontinental e foi preso alguns dias depois, por ordem judicial de Moro.

Três meses depois, ele foi libertado e enfrentou um processo de extradição. Em primeira instância, os espanhóis julgam que ele merece ser entregue às autoridades brasileiras.

Na época e última instância, a extradição foi negada, por decisão unânime.

O fato de Tacla Durán ter nacionalidade espanhola pesou na decisão, mas sozinho.

As acusações contra Tacla Durán vêm da acusação de um empresário, Ricardo Pessoa, da UTC, e as acusações são desaprovadas pela justiça espanhola, devido ao trauma deixado pela ditadura do general Franco.

Um ano depois, a Interpol – a rede policial estrangeira – aceitou o telefonema de Tacla Durán e a removeu da lista de procurados – em seu idioma, cancelou o alerta vermelho.

Ou seja, jogou o mandado de prisão no lixo, aceitando a acusação – reforçada por meio de provas, como a entrevista de Moro à imprensa – de que a sentença proferida na época era tendenciosa.

O Tacla Duran está marcado para a tarde desta sexta-feira na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

O ex-advogado da Odebrecht tem um bilhete de preço comprado para chegar ao Brasil nesta sexta-feira de manhã, mas ele só aumentará se ele tiver em mãos a conduta do Supremo Tribunal Federal, para evitar que um julgamento contra o amigo de Moro ordene sua prisão.

Essa prisão seria anulada em um tribunal impressionante, mas, com a conduta, nenhum mandado de prisão seria executado. O salvo-conduto começou a se firmar após a decisão do juiz Eduardo Appio, que hoje ocupa a 13ª Vara Federal de Curitiba, onde Moro estava detido com poderes que eram, na prática, excepcionais.

Tacla Duran também quer a segurança da Polícia Federal assim que aterrissar no aeroporto, já que foi incluído no programa de cobertura de testemunhas.

O adversário que ele esperava é a Petrobras, agora presidida por Jean Paul Prates, nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Paulo Prates não se comunica sobre o caso, no entanto, detectei que a resolução da empresa de entrar no procedimento como procurador adjunto foi tomada através da direção jurídica que resta na Petrobras do governo bolsonarista.

A assessoria de imprensa da empresa, que é controlada por meio do sindicato, diz que um novo diretor será nomeado, sob as instruções de Prates. Ultimamente sua chamada está sendo analisada por meio de critérios de conformidade.

De acordo com o edital, o novo diretor terá que vasculhar mais de 90 movimentos criminosos no interesse da Petrobras. O caso de Tacla Durán é um deles.

Será para ver a Petrobras ao lado do local de trabalho dos amigos de Moro, o de Ariel de Dotti, no julgamento de Tacla Durán. Seria o mesmo que ver o governo de Lula, Moro e Lava Jato sentados do mesmo lado em um tribunal de longo prazo. Público

 

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