Anderson Torres viajou para a Bahia para pedir o bloqueio da circulação nas estradas eleitorais, de acordo com o site.

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A investigação investiga a participação do ministro da Justiça, Jair Bolsonaro, nos fatos de 8 de janeiro e investiga o episódio que ocorreu em outubro.

A Polícia Federal (PF) investiga os casos em torno de férias do então ministro da Justiça Anderson Torres para a Bahia às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. Os dados são do blog da jornalista Andreia Sadi do g1. O incidente veio à tona no contexto das investigações sobre a conduta de Torres em incursões em prédios públicos em Brasília, que começaram no dia 8 de janeiro, quando ele atuava como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

As férias de Torres na Bahia vieram após o episódio em que o ex-deputado Roberto Jefferson atacou agentes federais que estavam indo para o espaço onde morava, em Levy Gasparian (RJ), para executar um mandado de prisão. Promovido pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) à Corregedoria do Rio de Janeiro para se ater ao caso, Torres foi subsidiado sob a opção de ser acusado de prevaricação.

De acordo com as investigações, Anderson Torres estava à frente da PF em Salvador com o então gerente-geral da PF, Marcio Nunes, e sem marcar consulta. (PRF) na fiscalização viária, com o objetivo de bloquear a moção eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o blog, apesar do conselho, a superintendência da PF na Bahia ignorou as ordens do então ministro da Justiça.

Com esse pedido, Torres queria que a PF adotasse uma posição semelhante à da PRF liderada por meio de Silvinei Vasques, uma ligação próxima à família Bolsonaro, e cuja condução das eleições é alvo de uma investigação judicial. Acusada de solicitar ilegalmente votos em uma rede social para o presidente Jair Bolsonaro, Silvinei se aposentou em dezembro, aos 47 anos, com todos os salários preservados.

Na circular à época das eleições, foram registrados inúmeros agentes da PRF, basicamente nas estradas do Nordeste. Na véspera, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, havia publicado uma resolução declarando ilegal a realização de atentados que podem acabar com o envio de eleitores.

Lula venceu por larga margem nos municípios baianos. O total de votos para o PT ultrapassou seis milhões, enquanto o então presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, ultrapassou os dois milhões.

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