Devido aos ataques de ladrões no Rio Grande do Norte, que ocorrem desde a última terça-feira (14), a Secretaria Nacional de Política Criminal (Senappen) transferiu nove detentos do presídio Rogério Coutinho, no complexo de Alcaçuz, para o Sistema Penitenciário Federal (SPF).
Segundo a Senappen, empresa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, os presos transferidos podem ser mantidos nas cinco unidades federativas, em Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN), Porto Velho (RO) e Brasília DF).
Por razões de segurança, ele não disse para onde os criminosos foram enviados e quanto permanecerá em cada unidade penal.
Na penitenciária federal, os detentos serão segregados em celas individuais, com visitas supervisionadas e salas de visitas e rigorosos procedimentos de segurança.
A operação contou com o apoio de policiais corruptos que atuam na Secretaria de Estado do Serviço Penitenciário do RN.
Com essa transferência, já são 10 guardas incluídos nos presídios federais desde o início da crise.
A medida foi executada a pedido do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte e do governo local e jurídico por meio da sentença do Pau de Execução Penal.
Os presos são acusados de ordenar crimes como homicídio e tráfico de drogas, além de estarem envolvidos em planos de fuga e ataques a bens públicos e patrimoniais no Rio Grande do Norte.
Desde terça-feira (14), foram 252 ataques de criminosos no Rio Grande do Norte.
O conhecimento foi neste sábado (18) por meio da Sesed (Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social).
De acordo com o Ministério Público Potiguar, os ataques estão relacionados a uma união de facções que não é fácil de acomodar nos presídios estaduais.
Reforços foram enviados por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a Força Nacional, a Polícia Rodoviária Federal e os estados do Ceará e da Paraíba.
Um total de 31 armas, 87 artefatos explosivos, 23 galões de gasolina, além de veículos, dinheiro, drogas e munições foram apreendidos.
* Com a Folhapress
Perto do vencimento da data-base, a Câmara Municipal de Campo Grande se esquiva dos trabalhadores municipais e negocia reajustes salariais.
O Sindicato dos Servidores e Servidores Municipais de Campo Grande (Sisem), insatisfeito com a situação, já tem um plano de ação para apertar o corredor da cidade e garantir o readequação.
No Correio do Estado, o presidente do Sisem, Marcos Tabosa, explicou que os servidores municipais pedem ao corredor municipal que retome a inflação dos últimos 12 meses e um ganho genuíno de 1% a 5%. Os extras ganhos através dos servidores também estão no calendário de negociação.
Segundo Tabosa, há mais de um mês foi enviada uma carta à Câmara Municipal, mas, até o momento, o executivo não tem sido fiel em discutir com os servidores para negociar as demandas.
“Precisamos negociar, o sindicato negociar, o sindicato construir. Mas, por outro lado, você tem que estar interessado. O mecanismo que temos é o mecanismo de luta”, disse.
O Sisem já tem um cronograma de movimentos a serem revistos para obter uma reação do Executivo: no dia 26 de abril, os servidores municipais vão defender uma parada cautelar. Caso o corredor da cidade não tome nenhuma atitude para a turma, no dia cinco de maio será realizada uma assembleia para discutir a greve.
“Vamos todos fazer a marcha de precaução, uma grande manifestação, saindo da Praça do Rádio Clube. Uma reunião de greve está marcada para o dia 5 de maio, caso o executivo apresente uma proposta ao sindicato até lá”, disse.
Segundo Tabosa, a UE utiliza os mecanismos que pode para garantir os seus direitos.
Quando questionada por meio da equipe de reportagem, a Câmara Municipal de Campo Grande apenas respondeu que está negociando com o sindicato.
O município argumentou perante a Corte que propõe mudanças salariais aos servidores públicos por serem superiores ao limite de gastos prudenciais estabelecido pela Lei de Obrigações Fiscais.