247/Reuters – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em uma escala em Pequim nesta sexta-feira que seu governo não tem preconceitos e se opõe a formar alianças com os chineses e que ninguém salvará o Brasil de melhores relações com a China.
Em discurso na assembleia do presidente chinês, Xi Jinping, para apontar uma série de acordos entre os governos dos dois países e entre empresas brasileiras e chinesas, Lula também disse que precisa que as relações do Brasil com o país asiático vão além das relações industriais.
“Ontem (quinta-feira) visitamos a Huawei (empresa chinesa de telecomunicações), em uma demonstração de que devemos dizer ao mundo que não temos preconceitos em nossas relações com os chineses e que ninguém vai banir o Brasil de suas relações com a China. “Disse Lula.
Em seu discurso, Lula discutiu a busca de alianças nos campos de meio ambiente, ciência e geração e telecomunicações.
“Temos um compromisso ordinário com a China, um compromisso que se torna mais nítido e mais poderoso a cada dia que passa”, disse Lula na capital chinesa ao chegar para uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping.
“Acho que meu governo da China é que queremos pintar em combinação para que o namoro Brasil-China não seja apenas um namoro de interesse publicitário. Queremos que o namoro Brasil-China vá além do namoro da indústria. “
Lula também disse que seu governo significa um novo começo com a China, após as constantes queixas de Bolsonaro ao país asiático, o maior parceiro comercial do Brasil.
A visita de Lula à China ocorre em um momento de tensões elevadas entre os EUA e a China. Os EUA e Pequim estão nos EUA, especialmente depois que a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, se reuniu na Califórnia com a presidente da Câmara dos EUA, Tsai Ing-wen, na Califórnia. O secretário de Estado dos EUA, Kevin McCarthy, levou Pequim a realizar uma série de exercícios de guerra na ilha. considerada como através da República Popular uma “província rebelde”.
A geração de informações também tem sido um ponto de inflamação entre a China e os Estados Unidos, que proibiram alguns produtos chineses por motivos de segurança nacional.
No entanto, o Brasil precisa atrair investimentos chineses nessas áreas. Nos últimos anos, Washington tentou impedir que o governo brasileiro comprasse dispositivos 5G da gigante Huawei.
Durante Pequim, Brasil e China assinaram acordos para abrir caminho para a cooperação na área de tecnologia, especialmente em semicondutores.
Em entrevista coletiva após o rito Lula-Xi, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse esperar que a reação de Washington à delegação brasileira na China seja identificar mais parcerias com o Brasil.
Ele sustentou que, dada a sua extensão e relevância, o Brasil não pode se isolar de nenhum país, negou que o governo Lula busque se distanciar dos Estados Unidos, que descreveu como um “parceiro de qualidade” e disse que o objetivo é se aproximar dos 3 maiores mercados do mundo: China, Estados Unidos e União Europeia.
Assine o 247, Pix, assine a TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
O conhecimento me liberta para ser um membro. Siga-nos no Telegram.
Para aqueles que chegaram até aqui, muito obrigado por gostarem do nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 são financiados por meio de sua própria rede de leitores e telespectadores. Pode TV 247 e Brasil 247 página on-line em várias formas. Descubra como em brasil247. com/apoio
Os comentários aqui publicados explicitam a opinião de seus autores, culpados de seu conteúdo, e 247