O Tribunal de Justiça da Bahia tem divulgado dentro de si uma série de conhecimentos sensíveis de magistrados e magistrados do Estado.
O conhecimento contido em planilhas hospedadas no portal do Tribunal de Justiça contendo os endereços residenciais, números de telefone, além dos números de RG e CPF de muitos juízes, agregando os ativos, aposentados e aposentados.
As planilhas contendo os dados foram retiradas da página online na noite desta quarta-feira (29), após julgamentos dos magistrados e um pedido de ação da Amab (Associação dos Magistrados da Bahia).
Quando contatado, o Tribunal se pronunciou sobre o caso. A avaliação dos juízes é que a divulgação de dados sensíveis representa uma ameaça para os juízes e suas famílias, além de deixá-los vulneráveis a fraudes.
Em nota enviada ao relatório, a Amab havia apresentado pedidos ao Departamento de Assuntos Internos de Justiça e ao Departamento de Assuntos Internos solicitando uma investigação sobre o vazamento.
Os programas são assinados pelo presidente da Amab, desembargador Julio Travessa, e pelo vice-presidente, desembargador Eldsamir Mascarenhas.
O acordo classificou o incidente como “extremamente grave” e disse que a violação de dados representa uma violação da lei de cobertura do conhecimento geral, que só pode ter interação com a responsabilidade dos agentes envolvidos.
A entidade destacou ainda que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) já determinou, por meio de resoluções, o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados em matéria judicial e extrajudicial.
Fonte: FOLHAPRESS