O Norte e o Triângulo Mineiro têm um número gigante de ocorrências e agora estão distribuídos na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)
Por: Sara Zeferino
Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (27), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o secretário de Estado da Saúde, Fábio Baccheretti, apresentaram a situação epidemiológica da dengue, chikungunya e zika vírus e os movimentos de combate às doenças.
De acordo com o último levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG), há 131. 032 casos prováveis de dengue, dos quais 46. 619 são apresentados. Até o momento, o estado registrou 15 mortes pela doença em 2023. Em relação à chikungunya, foram notificados 36. 011 casos prováveis da doença, dos quais 10. 895 ocorreram e 4 morreram. 78,4% dengue e 21,5% chikungunya.
“A principal ação é assessorar municípios e instalações esportivas sobre o controle clínico dos pacientes que vêm para tratamento”, disse Zema. O criadouro do mosquito e cada um dos passos dados nessa direção suaviza muito”, acrescentou.
Segundo o médico e secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, a diferença neste ano é a ocorrência de chikungunya, já que, historicamente, predominam os casos de dengue.
“Temos uma informação nova, que é a chikungunya, que não circulou em Minas. Este ano, dos padrões comprovados, 21,5% são da doença, mas, talvez, tenhamos mais casos positivos do que este total. É um novo vírus que está circulando e tomando conta da população vulnerável. Esse movimento veio do norte de Minas, porque foi no sul da Bahia que começou o registro de casos da doença”, explicou.
De acordo com as projeções da SES-MG, a curva de casos deve começar a cair em meados de abril.
“Quando olhamos para o mapa de ocorrência, percebemos que o Norte e o Triângulo Mineiro têm um número gigante de ocorrências e, agora, essas estão distribuídas no domínio metropolitano de Belo Horizonte (RMBH), que é muito povoado e, obviamente, o fluxo do vírus está aumentando. Espera-se que os casos diminuam no componente norte do estado, seguido pelo Triângulo, e então essa curva também começará a diminuir no domínio metropolitano, onde o pico de casos é esperado para o mês de abril.
O governo de Minas Gerais anunciou que as obras da biofábrica Wolbachia começarão a partir da próxima parte de abril. aliviando a transmissão de arbovírus.
“Com a biofábrica vamos ter um alívio significativo no número de casos”, disse o governador. “Este é provavelmente o último ano aqui em Minas Gerais sem que tenhamos essa arma dura em condições de usá-la”, disse o governador. O governador sublinhou, tendo em conta que a estrutura deverá estar concluída em maio de 2024.
A biofábrica será instalada em terreno de propriedade do governo do estado na comunidade de Gameleira, na região oeste de Belo Horizonte, com preço estrutural de mais de R$ 20 milhões.
Inicialmente, atenderá 22 municípios da bacia do rio Paraopeba (Betim, Brumadinho, Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Curvelo, Esmeraldas, Felixlândia, Florestal, Fortuna de Minas, Ibirité, Igarapé, Juatuba, Maravilhas, Mário Campos, Papagaios, Pará de Minas, Paraopeba, Pequi, Pompeu, São Joaquim de Bicas, São José da Varginha e Três Marias).
Posteriormente, porém, segundo o secretário de Estado da Saúde, Dr. Fábio Baccheretti, o objetivo será ampliar a geração para combater a transmissão dessas doenças no estado.
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